PL PROJETO DE LEI 4123/2009
PROJETO DE LEI Nº 4.123/2009
Dá a denominação de Paulo Alves do Carmo à Rodovia LMG-825, entre o Município de Moeda à BR-040.
A Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais decreta:
Art. 1º - Fica denominada Paulo Alves do Carmo a Rodovia LMG- 825, entre o Município de Moeda e a BR-040.
Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Reuniões, 17 de dezembro de 2009.
Leonardo Moreira
Justificação: O ex-Prefeito Paulo Alves do Carmo participou do movimento emancipacionista que criou o Município de Moeda, sendo seu primeiro prefeito de Moeda, com um mandato que vigorou de 1955 a 1959, sendo eleito novamente para mais dois mandatos, de 1967 a 1971 e de 1977 a 1982. Quando nosso saudoso Paulo Alves assumiu o Executivo, a Prefeitura não possuía estrutura administrativa, mas ele deu início a um legado que culminou numa interiorana cidade mineira que deixam envaidecidos seus moradores e visitantes.
Assinalando a sua administração com grandes feitos, homem de fino trato, sendo político de educação esmerada, Paulo Alves do Carmo soube adotar as melhores soluções para o crescimento da cidade e o bem-estar dos moradores.
Desta história viva, resta um relicário de saudades no coração dos moradores, que caminharam com a evolução advinda das mãos desse notável político que deixará saudades. Em cada administração, deixou seu legado, construindo a estrada que liga a cidade à BR-040, desenvolvendo a telefonia, implantando os serviços da Copasa-MG, além de construir o prédio da Prefeitura e o prédio da Escola Senador Melo Viana, entre outras grandes benfeitorias. Muito nos contava nosso “herói”, o saudoso ex- Prefeito Paulo Alves: “Quando ainda no período da construção da estrada, denominada pelos adversários políticos de estradinha”, passando pela ex-BR-3, uma jornalista da “Folha de S.Paulo” leu uma placa que ele havia colocado no início da Serra da Moeda: “Esta estradinha foi feita com poucos fundos do Município. Não é boa, mas passa”. A jornalista perguntou: “Se de carro, descendo por aquela estrada, se chegava até Moeda e se encontrava o Prefeito na cidade”. Os trabalhadores da Prefeitura disseram a ela: “O Prefeito está trabalhando junto, na abertura da estrada”. Acreditava o Sr. Paulo Alves que ela tenha pensado que iria encontrar uma pessoa bem-vestida. Procurando, encontrou o Prefeito vestido igual aos demais. Então foi que ela mencionou a pergunta: Por que “estradinha”? Contava o Sr. Paulo que disse a ela: “Estradinha é o nome que os nossos adversários deram a estrada”.
Passados alguns dias, ou meses, não sabemos ao certo, o Sr. Paulo Alves, ainda Prefeito, recebeu uma correspondência de São Paulo, encaminhada pela jornalista. Continha a cópia da reportagem publicada na “Folha de S. Paulo”: “Moeda é uma cidadezinha mineira, até bem pouco tempo perdida lá no fim do mundo, isolada de tudo e de todos. Com a construção da BR-3, Moeda vislumbrou sua grande oportunidade, descobrindo-se a 17km da grande rodovia. E o seu Prefeito começou uma luta inglória, chapéu na mão, implorando aos todo-poderosos da província e da República que lhe abrissem os 17km providenciais de estrada, colocando o pequenino burgo mais perto do progresso e dos acontecimentos do País. Romaria inútil, pois em parte alguma os apelos encontraram ressonância. Ofendido com o desinteresse oficial, voltou-se o alcaide em apuros para a velha solução do mutirão, mobilizando os munícipes na batalha pela construção da estradinha salvadora. A muito custo e com tremendo sacrifício - Deus sabe como! - foram os 17km concluídos. Hoje, no ponto de encontro da rodovia particular com a BR-3 existe a seguinte tabuleta, assaz elucidativa: “Essa estradinha foi feita com os poucos fundos do Município. Não é boa, mas passa...”
A imagem de Paulo Alves, em seu gesto bravio na luta por uma Moeda sempre melhor, se encontra gravada na lembrança de cada um que conviveu com aquele homem de espírito lutador, guerreiro em sua causa, porém sempre um adulto pueril. Com sua candura, e imbuído no sonho de uma cidade que atendessem aos anseios dos jovens, suportou as intempéries de cada dia, proporcionou progresso para muitos e exerceu seu dom de líder.
Partiu num raio de luz ao encontro de Deus, em 25/10/2009, nos seus 89 anos de idade.
- Publicado, vai o projeto às Comissões de Justiça, para exame preliminar, e de Transporte, para deliberação, nos termos do art. 188, c/c o art. 103, inciso I, do Regimento Interno.
Dá a denominação de Paulo Alves do Carmo à Rodovia LMG-825, entre o Município de Moeda à BR-040.
A Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais decreta:
Art. 1º - Fica denominada Paulo Alves do Carmo a Rodovia LMG- 825, entre o Município de Moeda e a BR-040.
Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Reuniões, 17 de dezembro de 2009.
Leonardo Moreira
Justificação: O ex-Prefeito Paulo Alves do Carmo participou do movimento emancipacionista que criou o Município de Moeda, sendo seu primeiro prefeito de Moeda, com um mandato que vigorou de 1955 a 1959, sendo eleito novamente para mais dois mandatos, de 1967 a 1971 e de 1977 a 1982. Quando nosso saudoso Paulo Alves assumiu o Executivo, a Prefeitura não possuía estrutura administrativa, mas ele deu início a um legado que culminou numa interiorana cidade mineira que deixam envaidecidos seus moradores e visitantes.
Assinalando a sua administração com grandes feitos, homem de fino trato, sendo político de educação esmerada, Paulo Alves do Carmo soube adotar as melhores soluções para o crescimento da cidade e o bem-estar dos moradores.
Desta história viva, resta um relicário de saudades no coração dos moradores, que caminharam com a evolução advinda das mãos desse notável político que deixará saudades. Em cada administração, deixou seu legado, construindo a estrada que liga a cidade à BR-040, desenvolvendo a telefonia, implantando os serviços da Copasa-MG, além de construir o prédio da Prefeitura e o prédio da Escola Senador Melo Viana, entre outras grandes benfeitorias. Muito nos contava nosso “herói”, o saudoso ex- Prefeito Paulo Alves: “Quando ainda no período da construção da estrada, denominada pelos adversários políticos de estradinha”, passando pela ex-BR-3, uma jornalista da “Folha de S.Paulo” leu uma placa que ele havia colocado no início da Serra da Moeda: “Esta estradinha foi feita com poucos fundos do Município. Não é boa, mas passa”. A jornalista perguntou: “Se de carro, descendo por aquela estrada, se chegava até Moeda e se encontrava o Prefeito na cidade”. Os trabalhadores da Prefeitura disseram a ela: “O Prefeito está trabalhando junto, na abertura da estrada”. Acreditava o Sr. Paulo Alves que ela tenha pensado que iria encontrar uma pessoa bem-vestida. Procurando, encontrou o Prefeito vestido igual aos demais. Então foi que ela mencionou a pergunta: Por que “estradinha”? Contava o Sr. Paulo que disse a ela: “Estradinha é o nome que os nossos adversários deram a estrada”.
Passados alguns dias, ou meses, não sabemos ao certo, o Sr. Paulo Alves, ainda Prefeito, recebeu uma correspondência de São Paulo, encaminhada pela jornalista. Continha a cópia da reportagem publicada na “Folha de S. Paulo”: “Moeda é uma cidadezinha mineira, até bem pouco tempo perdida lá no fim do mundo, isolada de tudo e de todos. Com a construção da BR-3, Moeda vislumbrou sua grande oportunidade, descobrindo-se a 17km da grande rodovia. E o seu Prefeito começou uma luta inglória, chapéu na mão, implorando aos todo-poderosos da província e da República que lhe abrissem os 17km providenciais de estrada, colocando o pequenino burgo mais perto do progresso e dos acontecimentos do País. Romaria inútil, pois em parte alguma os apelos encontraram ressonância. Ofendido com o desinteresse oficial, voltou-se o alcaide em apuros para a velha solução do mutirão, mobilizando os munícipes na batalha pela construção da estradinha salvadora. A muito custo e com tremendo sacrifício - Deus sabe como! - foram os 17km concluídos. Hoje, no ponto de encontro da rodovia particular com a BR-3 existe a seguinte tabuleta, assaz elucidativa: “Essa estradinha foi feita com os poucos fundos do Município. Não é boa, mas passa...”
A imagem de Paulo Alves, em seu gesto bravio na luta por uma Moeda sempre melhor, se encontra gravada na lembrança de cada um que conviveu com aquele homem de espírito lutador, guerreiro em sua causa, porém sempre um adulto pueril. Com sua candura, e imbuído no sonho de uma cidade que atendessem aos anseios dos jovens, suportou as intempéries de cada dia, proporcionou progresso para muitos e exerceu seu dom de líder.
Partiu num raio de luz ao encontro de Deus, em 25/10/2009, nos seus 89 anos de idade.
- Publicado, vai o projeto às Comissões de Justiça, para exame preliminar, e de Transporte, para deliberação, nos termos do art. 188, c/c o art. 103, inciso I, do Regimento Interno.