DEPUTADO CAPOREZZO (PL)
Declaração de Voto
Legislatura 20ª legislatura, 3ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 19/09/2025
Página 83, Coluna 1
Indexação
19ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 17/9/2025
Palavras do deputado Caporezzo
O deputado Caporezzo – Bom dia, presidente. Bom dia, colegas deputados estaduais. É motivo de grande tristeza a morte cruenta, brutal e injustificável de Charlie Kirk, um brilhante debatedor conservador que dedicou a sua vida à causa do diálogo. Ele ia a diversas universidades com o seu Turning Point USA, seria algo como “ponto de virada”, para conversar com as pessoas. Charlie dizia que, quando não se conversa, você acaba conduzindo o debate público para o radicalismo. É preciso estarmos sempre em contato uns com os outros. Ele foi atingido por um tiro no pescoço, de um sniper. O seu algoz se chama Tyler Robinson, um militante de extrema-esquerda que namora um transexual. Ele fez o disparo e escreveu o seguinte nas munições: “Toma essa, fascista”. Olhem o absurdo que nós estamos vendo aqui. Momentos após o tiro, antes mesmo de ser declarado morto, o G1, da Globo, noticiou o seguinte: “Charlie Kirk, ativista da extrema-direita dos Estados Unidos e aliado de Trump, é baleado”. Canalhas! Como assim extrema-direita? Qual foi o posicionamento dele que, em algum momento, tenha sido direcionado para o fato dos seus opositores desejarem a sua morte, para que tivesse sido assassinado com um tiro no pescoço? Como pode a Globo ainda chamar de extremista um homem que dedicou a sua vida ao diálogo? Que loucura! Como pode haver gente tão fanatizada, tão cega ideologicamente, a ponto de comemorar a morte de um inocente, de um marido que deixa duas crianças pequenas? O deputado Bruno Engler mostrou aqui o depoimento da esposa dele, falando que a filha estava perguntando: “Mamãe, a que horas o papai vai chegar com o blueberry?”. Cara, que monstruosidade! O fanatismo ideológico dessa extrema-esquerda só sabe sentir ódio e, por isso, enxerga alguém odioso em um homem tão bom – um homem genuinamente bom – como Charlie Kirk. Isso cega a ponto de não se ver a dor de uma criança, a ponto de não se recriminar a morte de um inocente. Mas, dessa vez, esse tiro saiu pela culatra. Diversas manifestações estão surgindo pelo mundo inteiro. Não apenas na América, mas também nas ruas da Europa, que estão sendo tomadas por manifestantes que honram a memória desse herói tombado. Ele criou o Turning Point porque queria estar presente em diversas universidades dos Estados Unidos. O sonho dele, dizia, era estar presente às 23 mil universidades do país. E estava presente em 900. Hoje, o Turning Point tem mais de 50 mil pedidos. O programa do Charlie Kirk, The Charlie Kirk Show, é hoje o podcast mais assistido do planeta. Eu me emociono ao ver diversos vídeos de esquerdistas na internet dizendo o seguinte: “Meu Deus, estou desistindo desse caminho do fanatismo, porque estou vendo colegas meus, que diziam lutar pelo amor, comemorando a morte de um homem que apenas utilizava a palavra como instrumento para defender o que acreditava”. Charlie Kirk me faz entender hoje algo que é base da minha fé. Uma vez lhe perguntaram como gostaria de ser lembrado. E ele falou assim: “Eu gostaria de ser lembrado por defender obstinadamente a minha fé”. É incrível o poder da argamassa do cristianismo, que sempre foi o sangue dos mártires, o sangue dos inocentes. Hoje, muitas pessoas estão retornando ao berço da cristandade pelo exemplo heroico de cristão de Charlie Kirk. Que Deus o abençoe. Que Deus o abençoe e conforte a dor da sua família. Você jamais será esquecido. Obrigado, presidente. A direita vive em Minas Gerais.