Pronunciamentos

DEPUTADO BRUNO ENGLER (PL)

Declaração de Voto

Comenta o assassinato de Charlie Kirk, fundador do movimento conservador Turning Point USA, que, segundo o deputado, teria sido morto por um extremista de esquerda por defender ideias conservadoras e cristãs em debates universitários.
Reunião 19ª reunião EXTRAORDINÁRIA
Legislatura 20ª legislatura, 3ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 19/09/2025
Página 80, Coluna 1
Indexação

19ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 17/9/2025

Palavras do deputado Bruno Engler

O deputado Bruno Engler – Obrigado, Sra. Presidente. Primeiramente, queria comentar a pauta que votamos hoje, parabenizando todos os autores pelos importantes projetos aprovados, mas, na verdade, o que me traz a tribuna desta Casa é o fato de que hoje se completa uma semana do assassinato deste homem aqui: Charlie Kirk. Charlie Kirk era um homem de 31 anos, cristão, casado, pai de duas crianças pequenas: uma menina de 3 anos de idade e um menino de 1 ano de idade. Ele foi brutalmente assassinado por um extremista de esquerda porque se propunha a debater ideias. Charlie Kirk era fundador e líder de um movimento chamado Turning Point USA e organizava turnês desse movimento por meio do qual ia a diversos campi de diferentes universidades norte-americanas. Além disso, tinha uma dinâmica em que se sentava ali, conversava com os alunos, propunha-se a discutir e a debater ideias, apresentava contrapontos aos argumentos daqueles que vinham discutir com ele sempre de maneira muito cordial, muito educada. Só que, infelizmente, nós temos uma extrema-esquerda que, quando não consegue vencer no debate, decide calar na violência. E é por isso que Charlie Kirk foi assassinado. Eu quero trazer o trecho de uma fala de sua esposa, em seu primeiro discurso, após a morte do marido. (- Aproxima o celular do microfone para reprodução de áudio.) Isso aqui é Erika Kirk, viúva do Charlie, relatando que, quando chegou em casa, sua menininha de apenas 3 anos lhe deu um abraço, disse que sentia falta dela e perguntou: “Cadê o papai?”. Ela não sabia como contar para sua filhinha de 3 anos que o pai dela morreu, que ela nunca mais vai poder abraçar o pai, que o pai dela nunca mais vai poder lhe contar uma história antes de dormir. O que ela pôde dizer naquele momento é que o pai dela a ama muito e que ele está numa viagem de trabalho com Jesus para poder comprar as blueberries dela. Foi essa pessoa, esse pai de família, que foi assassinado por defender posições absolutamente comuns, por defender posições conservadoras, por defender posições cristãs, por defender posições de direita. Não conseguiam refutar o que ele dizia, então decidiram silenciá-lo através de uma bala no pescoço. O que mais me revolta nessa situação é, após o fato, a comemoração de diversos esquerdistas, como se esse assassinato fosse algo positivo, e a relativização do assassinato, como se o culpado fosse o Charlie, porque ele falava coisas que para alguns são consideradas polêmicas. O quão podre de alma você precisa ser para comemorar uma execução dessa? Então quero aqui, neste momento, desejar, em primeiro lugar, que Deus abençoe e conforte a Erika Kirk, que Deus abençoe e conforte os dois filhos de Charlie Kirk, seus amigos e seus familiares, que sofrem nesse momento. Quero deixar registrado que Charlie Kirk era uma inspiração não só para os norte-americanos, mas para milhões de pessoas ao redor do mundo que defendem os valores cristãos e que defendem a liberdade. Tentaram calá-lo, mas, Charlie Kirk, o seu legado será eterno.