Pronunciamentos

DEPUTADO EDUARDO AZEVEDO (PL)

Declaração de Voto

Lamenta ataque ocorrido em uma escola no Rio Grande do Sul, destacando a necessidade urgente de políticas de prevenção à violência escolar. Defende a implementação das escolas cívico-militares em Minas Gerais.
Reunião 43ª reunião ORDINÁRIA
Legislatura 20ª legislatura, 3ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 11/07/2025
Página 88, Coluna 1
Indexação

43ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 9/7/2025

Palavras do deputado Eduardo Azevedo

O deputado Eduardo Azevedo – Boa tarde, Sr. Presidente Betinho Pinto Coelho. Boa tarde a todos os demais parlamentares presentes em Plenário, às pessoas que nos acompanham pelos canais da TV Assembleia e também a todos os servidores da Casa. Foram cenas de espanto, cenas de terror, como num filme, ontem, no Rio Grande do Sul, a invasão de um agressor numa escola. Vimos os vídeos nas redes sociais: os alunos daquela escola tiveram que evadir para tentar proteger a própria vida. E uma vizinha da escola, imediatamente, abriu o portão da sua casa para que os alunos em fuga pudessem entrar e se proteger. E eu pergunto: até quando nós vamos suportar esse tipo de ataque às escolas? Infelizmente, não podemos prever que isso aconteça. Era um jovem da própria comunidade, que não levantava suspeita nenhuma, e invadiu aquela escola, matando um aluno. E por que eu estou dizendo isso? Porque precisamos trabalhar com políticas de prevenção. E hoje, em Minas Gerais, temos a oportunidade, através do programa do governo do Estado, das escolas cívico-militares. O governo pré-selecionou 700 escolas em todo o Estado para aderirem a esse sistema de ensino. Um sistema que atualmente já se mostra muito eficaz, com resultados muito positivos nas escolas onde está em funcionamento. Mas por que tanta resistência para implantar esse sistema em que a presença dos militares dentro da escola, em momento algum, interfere na didática ou na parte pedagógica dos professores? Os militares estarão ali para oferecer aulas de civismo, de cidadania e promover, junto com os alunos, diversas atividades práticas com eles, de acordo com o que pesquisamos no Instagram dessas escolas que hoje já possuem o sistema cívico-militar. Haverá salvamento aquático, manuseio de extintores, primeiros socorros, entre outras. Não entendo por que tamanha resistência da esquerda em tentar fazer com que esse projeto não seja implantado. Por quê? Olhem só os benefícios que ele pode trazer para as escolas do Estado de Minas Gerais. Como já falamos, para cada 150 alunos, haverá um militar presente dentro das escolas. Isso traz sensação de segurança não só para os alunos, mas também para os professores e todo o corpo técnico da escola. Então nós precisamos mobilizar toda a direção das escolas. Aos pais que estão nos vendo aqui, agora, eu peço que compartilhem esse vídeo porque o prazo é pequeno. O prazo para que as escolas se inscrevam se encerra no próximo dia 18. Infelizmente está havendo uma resistência muito grande. Mas o interessante é que, quando se fala em querer doutrinar os nossos jovens, em querer doutrinar os nossos alunos, a esquerda não se opõe. Agora, quando se fala em trazer segurança, através da presença de um militar, quando se fala em levar aula de cidadania e de civismo para os alunos, isso não pode. Ou seja, escola doutrinária do Estado pode, mas escola cívico-militar não pode. É tamanha a incoerência! Sabe por que eles estão nesse desespero tremendo em tentar frear o processo para que esse sistema de ensino não venha a acontecer agora nessas 700 escolas? É porque, realmente, quando existe a presença do militar, da cidadania que é ensinada, do civismo, aí, sim, consegue-se frear a doutrinação. A esquerda se preocupa apenas com doutrinação. Por isso estão disseminando aí mentiras, inverdades. Eu já ouvi dizer que há diretor de escola que está chegando à sala de aula e falando para os alunos que, se eles fizerem bagunça, se não se comportarem, irão ser presos e conduzidos pelos militares. Olhem só o absurdo que estamos vivendo no nosso estado! Então nós precisamos trabalhar. Os pais precisam se mobilizar, cobrar, cobrar, sim, da direção da escola o direito de a escola da sua cidade, que está pré-selecionada, fazer essa inscrição, a fim de que nós possamos ter agora, em Minas Gerais, 700 escolas funcionando no modelo cívico-militar. As atuais funcionam muito bem e com resultados positivos. Então nós precisamos levar aula de civismo e de cidadania para os nossos alunos. É interessante isto: todos eles sabem cantar o pancadão, o funk e as músicas de apologia às drogas por causa da doutrinação, mas, se você fizer uma consideração, um levantamento, verá que poucos alunos hoje sequer sabem cantar o Hino Nacional.