DEPUTADO CAPOREZZO (PL)
Discurso
Legislatura 20ª legislatura, 3ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 03/07/2025
Página 77, Coluna 1
Indexação
40ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 1/7/2025
Palavras do deputado Caporezzo
O deputado Caporezzo – Boa tarde, presidente. Boa tarde, colegas deputados estaduais. A mídia chapa branca e a esquerda desesperada estão agora alardeando que a grande manifestação na Avenida Paulista teria “flopado”. Esperem aí. A primeira coisa que falo é: qual o respaldo moral do PT, que não consegue colocar 500 pessoas na rua, para criticar qualquer manifestação da direita? Ele não tem. Eu estava lá e, para começo de conversa, as imagens falam por si só. Havia gente demais, ainda mais se levando em consideração que foram apenas 15 dias entre a convocação do presidente Bolsonaro e a realização desse evento vitorioso. E nós seguimos sendo, nas plataformas digitais, recordistas de público. Nós tivemos 3.500.000 acessos, somando YouTube, Facebook e Instagram, conforme dados oficiais dessas plataformas. O ato foi assistido por, no mínimo, 500 pessoas em cada um dos 146 países dos 170 que têm essas 3 plataformas. Ou seja, 170 países têm YouTube, Facebook e Instagram. Em 146 desses países, nós fomos recordistas e fomos visualizados. Então isso mostra o sucesso dessas manifestações de direita que clamam por justiça em nosso país.
Agora vejam só: lá o nome de uma personalidade foi extremamente falado. Essa mesma personalidade foi posta como a 3ª personalidade política mais procurada na internet do Brasil em 2024. Repito, prestem atenção no que estou dizendo: essa pessoa foi a 3ª personalidade política mais pesquisada no Google. Acontece que não é um político essa pessoa, mas sim um juiz. Ou seja, trata-se de alguém que, pela própria natureza do trabalho que exerce, deveria ser discreto e não chamar atenção. É claro que estou me referindo ao homem que foi designado pelo presidente Barroso, do STF, para assumir essa ação do IOF. Eles querem votar o aumento do IOF, que foi derrubado no Congresso. Vale lembrar que o presidente Bolsonaro fez um plano para zerar o IOF, e agora o “Taxad” e este governo do amor, que custa bem caro, estão querendo aumentar o preço do IOF. Eu me refiro ao ministro Alexandre de Moraes, que infelizmente tem esculhambado com o Estado Democrático de Direito no Brasil. Para vocês terem uma ideia, essa questão do ranking de pesquisa é uma série histórica contada desde 1999. Essa é a primeira vez que um ministro do STF figura à frente de chefes de governos estaduais, ministros de Estado, prefeitos e outras personalidades políticas.
Certamente, ministro Alexandre de Moraes, não é pelas suas virtudes que o senhor está sendo pesquisado, mas sim por protagonizar casos absurdos, como inquéritos sem fim, inquéritos do fim do mundo, que não têm prazo para acabar; por ter prendido mais de mil patriotas, conforme uma acusação genérica, o que é simplesmente uma abominação no direito penal e não tem fundamento; e por ter, conforme foi falado na Avenida Paulista, pelo pastor Silas Malafaia, sangue do Clezão em suas mãos. Ele era inocente e morreu graças às suas arbitrariedades. Isso sem falar na perseguição contra a oposição no Brasil, contra a direita. Fala-se de tentativa de golpe e de tentativa armada. É uma tentativa armada de golpe, sem armas, cujo presidente que seria deposto não estava em Brasília no dia. Logo, isto é algo que um estudante do primeiro período de direito sabe: esse é um crime impossível, porque não tem objeto. O objeto do crime, que é o presidente a ser deposto, não existia. Ele não estava na cidade. Então o que nós temos é a esculhambação do direito no Brasil por parte do ministro Alexandre de Moraes.
Quero resgatar a capa da revista Veja com o deputado Eduardo Bolsonaro, que está fazendo um trabalho muito sério nos Estados Unidos. A matéria dele começa de uma maneira bastante expressiva: “Posso ser candidato”. O Eduardo está se referindo à presidência da República.
Mas chama a atenção o que ele fala a respeito do ministro Alexandre de Moraes. O Brasil deveria ter tido a decência de conseguir parar Alexandre de Moraes; não aconteceu. Por isso tivemos que recorrer às autoridades americanas. Vamos dar assim o primeiro passo para resgatar a democracia brasileira. O STF hoje derruba aquilo que foi aprovado pelo Congresso. Não é uma democracia saudável. O Congresso representa a expressão da vontade popular. Hoje, por exemplo, por essa questão do IOF, em um jogo de tabelinha entre Poder Executivo e Judiciário, novamente, o ministro Alexandre de Moraes e o STF agem em atropelo da Constituição e em atropelo do Poder Legislativo. Isso não é democracia.
E, mais à frente, Eduardo Bolsonaro fala: “Todo ditador diz defender a democracia ou um bem maior. Para fazer isso acontecer, eles esmagam as liberdades do seu povo”. É extremamente grave o que nós vivemos hoje no Brasil. Quero ressaltar que o que Eduardo Bolsonaro está fazendo dentro ou fora do País é um verdadeiro ato de patriotismo, porque, se a situação não é resolvida aqui, nós precisamos buscar ajuda, seja onde for, para defender a liberdade do povo brasileiro, porque o que está em jogo é a liberdade da nossa população e o mínimo de respeito para com a nossa Constituição.
Retomando a questão do Alexandre de Moraes, nós vamos conseguir justiça no Brasil. Não existe, em toda a história humana, nenhuma tirania que tenha durado para sempre. O que nós vamos definir neste momento é a maneira pela qual alcançaremos essa justiça. Será através da aprovação de uma anistia ampla e irrestrita ou através de um impeachment de um ministro do STF? O ano de 2026 está logo ali, e eu espero sinceramente que a melhor decisão seja tomada para proteger o nosso povo.
Também chamou-me a atenção a questão do eterno Fernando “Taxad”. Fernando “Taxad” agora está com mais uma fórmula mágica do PT para fazer todos os brasileiros de idiotas. Ele quer taxar as 140 pessoas que são responsáveis por mais da metade dos 63 milhões de empregos diretos gerados no Brasil; para ser mais exato, 35 milhões de empregos. São 140 pessoas que terão que pagar mais taxas e mais impostos. E essas pessoas são responsáveis por gerar metade dos empregos diretos no Brasil. Isso é uma irresponsabilidade! Na verdade, a palavra “irresponsável” ficou pequena para definir esse atual governo. Eles querem é destruir a nossa economia, prejudicando aqueles que geram empregos. E o que pode ser mais digno para uma pessoa do que ter o seu emprego com todos os seus direitos e garantias assegurados pelo Estado, pelo nosso ordenamento jurídico?
É uma vergonha Lula, uma vergonha “Taxad” – não dá para chamar esse cara de Haddad de jeito nenhum. Vocês estão prestes a afundar o Brasil numa recessão histórica – mais uma. E vale ressaltar que, ao agir dessa maneira, cada vez mais taxando e aumentando os impostos, essas pessoas querem levar ao extremo aquela velha máxima. Eles querem testar o que dizia a grande Margaret Thatcher, a Dama de Ferro da Inglaterra. O socialismo só dura até acabar o dinheiro dos outros. Obrigado, presidente. A direita vive em Minas Gerais!