Pronunciamentos

DEPUTADO CAPOREZZO (PL)

Discurso

Comemora a aprovação do Projeto de Lei nº 249/2023, de sua autoria, que proíbe o policiamento ostensivo unitário. Informa sobre manifestação que irá ocorrer em São Paulo (SP), convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a favor da anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Comenta o aumento da violência contra mulheres durante o governo Lula.
Reunião 39ª reunião ORDINÁRIA
Legislatura 20ª legislatura, 3ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 27/06/2025
Página 56, Coluna 1
Indexação
Proposições citadas PL 249 de 2023

39ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 25/6/2025

Palavras do deputado Caporezzo

O deputado Caporezzo – Boa tarde, presidente. Boa tarde, colegas deputados estaduais. É com muita alegria que eu falo para todos os meus irmãos da Polícia Militar de Minas Gerais, da Polícia Civil e das demais forças de segurança pública que esta Casa, de maneira unânime, aprovou projeto de lei da minha iniciativa, o Projeto nº 249, que proíbe o policiamento ostensivo unitário. E o que é isso? É o policial que vai para a rua sozinho, fingindo que está combatendo o crime. Nós sabemos que hoje, graças a Deus, na Polícia Militar, nós temos um comandante-geral que já fez um memorando interno falando que foi proibida essa modalidade de policiamento, que coloca em risco a vida do policial e a sociedade, pois o policial não tem condições de prestar segurança pública para o povo mineiro nessas condições terríveis.

E qual é a importância da aprovação dessa lei? É muito simples. Agora, como o policiamento ostensivo unitário está proibido por lei, nunca mais nenhum governador ou comandante-geral tentará fazer o contrário. Infelizmente foi o que ocorreu com o ex-comandante-geral, que certamente não gostaria de vestir uma farda para combater o crime sozinho na rua, mas deixou policiais desguarnecidos, em claro desacordo com o princípio da supremacia de força, algo doutrinário na Polícia Militar. Então, para todos os meus irmãos da polícia, eu quero compartilhar a grande alegria dessa conquista, que protege a vida dos nossos heróis policiais e a vida da nossa população. Tenho certeza de que o governador Romeu Zema, sancionará esse projeto, até porque toda a sua base votou favoravelmente; a direita votou favoravelmente, e até os parlamentares de esquerda entenderam que é um absurdo colocar a vida das pessoas em perigo nessa modalidade de patrulhamento. Portanto é uma vitória para a segurança pública. Força e honra.

No dia 29, o nosso presidente Jair Bolsonaro convocou uma manifestação na Avenida Paulista. Eu quero ler algumas palavras para contextualizar a importância desse momento: “Nós não aceitamos ver pessoas de bem sendo tratadas como criminosos enquanto verdadeiros bandidos são protegidos pelo sistema. A perseguição política se tornou o objetivo institucional de quem deveria proteger a Constituição. A anistia não é favor; é justiça; é o grito de um povo que não aceita ver famílias destruídas, vidas arrasadas apenas por terem ido às ruas lutar por um país melhor. Os processos absurdos para tentar prender o presidente mais honesto da história do nosso Brasil não passarão despercebidos pelos brasileiros. Não queremos impunidade. Queremos o fim da covardia jurídica contra patriotas. No dia 29 de junho, às 14 horas, na Avenida Paulista vamos mostrar para o mundo inteiro, mais uma vez, o caráter da nossa brava gente brasileira. Ou o Brasil faz justiça agora ou vai carregar essa injustiça para sempre. Justiça já!”.

Nesta semana, escrevi, para a minha coluna do jornal Hoje em Dia, a matéria “O governo, as mulheres e a mosca”. Vou falar um pouco sobre esse texto que está publicado no jornal. Peço às pessoas que acessem a coluna para saber um pouco mais sobre esse artigo. O governo do amor, o governo Lula, diz proteger as mulheres. A esquerda sempre fala nesta Casa que protege as mulheres, mas basta um governo de esquerda assumir a direção de um país que os crimes contra as mulheres se multiplicam. Vejam um dado bastante desconfortável que foi emitido pelo próprio Ministério da Justiça do presidente Lula: o número de feminicídios bateu recorde histórico. Foram 1.459 casos em 2024. Isso significa que quatro mulheres foram mortas por dia. Além disso, o número de estupros chegou a 83.114. Esse é o maior número dos últimos cinco anos, com 75% dos casos envolvendo meninas de 14 anos de idade. Ora, não é no governo do amor que as mulheres estariam mais protegidas? Pelo visto, não. Sabem por quê? Porque os criminosos só respeitam uma coisa: a força.

É evidente que, neste governo, o que nós vemos são pessoas inocentes sendo punidas, como a Débora, uma mãe de família, que tomou 14 anos de prisão por escrever com um batom – que, até então, era um símbolo feminista – na estátua da Justiça, enquanto o 01 do PCC, o Tuta, foi preso na Bolívia, onde há fábricas de cocaína, e tomou apenas 12 anos de prisão. Enquanto o governo é leniente com os criminosos, é o nosso povo que padece e, com certeza, as nossas mulheres também. Obrigado, presidente. A direita vive em Minas Gerais!