DEPUTADO CAPOREZZO (PL)
Questão de Ordem
Legislatura 20ª legislatura, 3ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 03/04/2025
Página 87, Coluna 1
Indexação
17ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 1/4/2025
Palavras do deputado Caporezzo
O deputado Caporezzo – Boa tarde, deputados e deputadas estaduais. Preciso aproveitar este momento para trazer um caso extremamente sério que aconteceu na cidade de Extrema. Um benzedeiro de 78 anos foi preso após estuprar duas mulheres. Uma mulher de 23 anos e uma mulher de 33 anos foram estupradas pelo benzedeiro, que, inclusive, pegou a mão delas e as obrigou a pegarem nas partes íntimas dele. Detalhe: esse sujeito – o nome dele está aqui – também fazia benzimento de crianças, atuando, há mais de 20 anos, na região. A Justiça já arbitrou… A reunião está sendo transmitida? Ok. A Justiça já colocou esse canalha em liberdade. É inacreditável porque é um estuprador! O cara foi preso por estupro, a polícia chegou à casa dele e viu que ele não tinha porte de arma de fogo, mas havia uma arma de fogo ilegal lá. Ele foi preso por dois crimes e já está solto. Por quê? “Ah, ele tem 78 anos!” Deixe-me falar uma coisa: os canalhas também envelhecem. Um cara que estupra uma mulher de 23 anos e que estupra uma mulher de 33 anos tem que ser tratado como um idoso inocente? Ele tem que ficar apodrecendo na prisão. Então eu venho trazer a minha total solidariedade a essas pessoas. Estou à disposição do povo de Extrema, das mulheres do Sul de Minas, para tomar todas as medidas cabíveis e para cobrar justiça porque, no Brasil de hoje em dia, infelizmente nós temos pessoas tomando prisão de 17 anos por manifestação política, porque passou um batonzinho na estátua, mas um estuprador, que abusa de mulheres, não fica preso. Isso é um grande absurdo. Quero lembrar também que hoje é dia 1º de abril. Há 61 anos iniciava o regime militar, em 1964, que tinha o escopo de combater a guerrilha, guerrilha à qual pertencia, por exemplo, a senhora Dilma Vana Rousseff. Pertenceu ao Colina, pertenceu ao grupo VAR-Palmares. Confessou ter praticado sequestro, cárcere privado, assalto a banco e até mesmo atentado com bomba. Pelos dois primeiros crimes, de acordo com o Código Penal Brasileiro, ela seria condenada a 7 anos de prisão. Detalhe: ela foi anistiada. A PTzada defende a anistia da Dilma, mas é contra a anistia de uma mãe de família que apenas colocou um batom numa estátua, e foi condenada a 14 anos, com uma multa de R$30.000.000,00. São hipócritas. É uma capeba, que não tem moral para falar de anistia, ainda mais depois do que o Boulos fez com uma nova modalidade de movimento popular. É a “minifestação”. Já ouviram falar da “minifestação”? Foi isso que aconteceu na Avenida Paulista. Já vou finalizar, presidente. Com certeza, agora neste final de semana, estaremos, na verdade no dia 6, na Paulista, com o presidente Bolsonaro, para lutar pela anistia desses perseguidos políticos do dia 8 de janeiro. Obrigado, presidente. A direita vive em Minas Gerais.