Pronunciamentos

DEPUTADO CORONEL HENRIQUE (PL)

Discurso

Agradece a sua reeleição para a Assembleia Legislativa. Comenta o 2º turno das eleições para a Presidência da República, defendendo a atual gestão do presidente Jair Bolsonaro. Elogia a postura do governador Romeu Zema e seu alinhamento com Bolsonaro.
Reunião 58ª reunião ORDINÁRIA
Legislatura 19ª legislatura, 4ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 27/10/2022
Página 10, Coluna 1
Assunto DEPUTADO ESTADUAL. ELEIÇÃO. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

58ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 19ª LEGISLATURA, EM 25/10/2022

Palavras do deputado Coronel Henrique

O deputado Coronel Henrique – Boa tarde, Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, servidores desta Casa. É com muito orgulho que subo nesta tribuna, pela primeira vez, depois do resultado das eleições, inicialmente para agradecer, agradecer a cada mineiro que confiou a mim o seu voto e a responsabilidade de continuar sendo o primeiro militar de carreira das Forças Armadas que ocupa uma cadeira no Legislativo mineiro. Tenho a certeza de que os valores que carregamos durante 30 anos no Exército Brasileiro foram determinantes para que a população fizesse novamente essa escolha. Também uma escolha muito importante será feita no próximo dia 30, e venho aqui para trazer algumas reflexões ao povo mineiro sobre o que estará sendo decidido no próximo domingo. No próximo domingo, decidiremos muito mais do que o embate entre um candidato e outro. Faremos uma opção baseada em fatos, baseada em números, das experiências que os dois candidatos já tiveram no exercício da Presidência da República.

O mundo hoje, em 2022, é muito diferente do mundo de 2003. No mundo, as mudanças são muito dinâmicas, as exigências da economia e dos projetos econômicos refletem a necessidade da modernidade, refletem a necessidade de que os nossos gestores e os nossos líderes se adaptem aos novos tempos. E, quando falo de novos tempos, falo de um Brasil que, desde 2019, tem enfrentado seus maiores desafios frente a catástrofes de calamidade pública, principalmente a pandemia do Coronavírus, e – por que não dizer? – a tragédia de Brumadinho, a crise hídrica, a recessão na Argentina e também, muito importante, a guerra que hoje acontece em solo europeu e que interfere em todos os aspectos de liderança econômica do mundo inteiro. Hoje o mundo responde por crises mundiais, e nisso os números não deixam mentir.

E aí faço uma reflexão com relação à modernidade. Este governo, que atualmente é administrado sob a liderança do Cap. Jair Bolsonaro, capitão do Exército, assim como eu, demonstra uma adaptação aos novos tempos, demonstra uma política econômica atrelada aos novos tempos. Ainda ontem participei de uma reunião em que a economista, na Faemg, dava demonstrações muito claras de que o Brasil hoje não é o País do futuro. Os números demonstram que já somos o País do presente. Somos hoje o celeiro do mundo, graças a investimentos muito assertivos no nosso agronegócio. Acordos comerciais muito importantes, que foram feitos como nunca antes na República pela nossa ministra da Agricultura, ministra Tereza Cristina, hoje senadora eleita pelo Mato Grosso do Sul, colocam o Brasil na vanguarda do nosso agronegócio mundial. Para cada cinco pratos de comida hoje produzidos no mundo, um prato é produzido no Brasil. O Brasil hoje representa a segurança e a reserva alimentar do mundo.

Pela primeira vez, na nossa história, o Brasil tem uma inflação, Sr. Presidente, menor que a inflação dos Estados Unidos. A Europa hoje enfrenta uma crise sem precedentes: o Reino Unido, a França. E tempos sombrios ainda chegarão à Europa. A Rússia e a Ucrânia deixam hoje a Europa com fome e também deixarão a Europa com frio. E o Brasil? E o Brasil, com a liderança do presidente Bolsonaro, como se encontra nesse cenário mundial? Encontra-se no momento único, em que, nos últimos três meses, tivemos uma queda da inflação, uma deflação, enquanto todo mundo sofre com a inflação. Nesse cenário global, o País que mais cresce hoje, que vai ultrapassar o crescimento da China inclusive, é o Brasil.

Por que essas reflexões? Porque esse é o modelo econômico moderno. Esse é o modelo econômico de 2022. E nós temos um embate, um embate das pautas econômicas. Eu gostaria muito, aqui, de poder discutir a pauta que tenta competir com o atual governo federal, mas o outro candidato não apresentou sequer seu programa de governo, não apresentou a sua equipe de ministros. Então você, eleitor, você, de Minas Gerais, você vai fazer uma escolha, você vai trocar o certo pelo duvidoso, vai apostar no romantismo da juventude que acredita nas falsas e fáceis promessas que hoje devem ter um caminho para cumprir? Hoje o mundo exige respostas rápidas, exige profissionais no primeiro escalão do governo. E foi isso que o presidente Jair Bolsonaro fez nesses últimos três anos e 10 meses. Observe bem, Sr. Presidente, que o nosso presidente da República, hoje, tem a grande maioria dos seus ministros eleitos pelo voto popular, eleitos senadores da República, como já citei aqui a ministra Tereza Cristina. Temos o ministro Rogério Marinho, temos o astronauta Marcos Pontes, todos eleitos senadores. Nós temos também o ministro Tarcísio no segundo turno – ganhou o primeiro turno em São Paulo –, e o ministro Onix Lorenzoni, dentre vários outros, sinal da capacidade deste governo de gerar lideranças positivas.

Então é dentro dessa reflexão que eu gostaria que você, mineiro que nos ouve, refletisse sobre a importância da sua escolha. Não estamos falando de nomes. Estamos falando de projetos. Não estamos falando em cima de narrativas, estamos falando em cima de fatos concretos. O adversário do hoje presidente da República há 40 anos é o único nome da esquerda brasileira. A esquerda sufocou todos os outros nomes, para que só esse nome, hoje, com mais de 75 anos... Inclusive, essa idade foi determinante para que o crime do qual ele foi descondenado tivesse prescrito, pela idade do réu.

E hoje esse réu se candidata à Presidência da República. Isso deve ser muito bem analisado, principalmente por aqueles que não foram às urnas no primeiro turno, talvez por estarem desanimados com os resultados das pesquisas eleitorais, que indicavam uma vitória da esquerda já no primeiro turno. E nós vimos que as pesquisas eleitorais, que em nenhum momento indicaram o candidato Jair Bolsonaro com mais de 40% das intenções de votos, eram pesquisas manipuladas. Não há como acreditar que num momento, há quatro meses antes da eleição, algumas pesquisas apresentavam o candidato com 26% dos votos sendo que este, no momento das urnas, teve quase 45% dos votos válidos. Então, mineiro, faça essa reflexão. Mais uma vez, trago à pauta a discussão de ideias.

E agora vamos falar de Minas Gerais. Minas Gerais, que tem hoje no governador Romeu Zema, eleito em primeiro turno, um líder que a colocou nos trilhos em total alinhamento com o governo federal. Esse alinhamento, que já traz resultados positivos, certamente é uma oportunidade ímpar que Minas Gerais terá de ser agalgada a desenvolvimentos tão próximos daqueles desenvolvimentos que o Estado de São Paulo experimenta. Então o mineiro deve ter muita consciência do que irá fazer no próximo dia 30. O governador Romeu Zema será muito mais alinhado ao presidente Bolsonaro. Aquele que escolher o presidente Bolsonaro certamente estará trazendo para Minas Gerais investimentos que nunca foram feitos. Então, como mineiros, reflitam, reflitam em cada município de Minas Gerais, porque hoje nós temos mais de 650 prefeitos alinhados com a proposta do nosso governador.

Durante os momentos que antecederam a campanha eleitoral, muito ouvi falar, muito ouvi falar, inclusive neste Plenário, que, se o candidato de oposição ao governador Romeu Zema, que foi o ex-prefeito de Belo Horizonte, tivesse a sua campanha atrelada ao ex-presidente da República, teria todos os votos de confiança do mineiro, e não foi isso que aconteceu. O nosso governador Romeu Zema demonstrou a sua liderança, e hoje, sob a liderança do governador Romeu Zema, 650 prefeitos do Estado de Minas Gerais estão cientes de que as coisas acontecem nas cidades. E é nas cidades que hoje esses prefeitos experimentam os repasses do governo do Estado, os repasses do governo federal absolutamente em dia, diferente do que acontecia na última gestão, diferente do que aconteceu na gestão desastrosa de Fernando Pimentel, em que prefeitos entraram em desespero, inclusive servidores públicos, que tiveram atacados os seus direitos mais sagrados, como o seu salário. Muitos daqueles – alguns certamente nos ouvem – foram colocados no SPC por conta de uma manobra econômica exercida pelo PT quando no governo de Minas Gerais.

Todas essas reflexões, todos esses fatos estão claramente expostos hoje, não necessariamente na mídia, mas nós temos vários meios de acessar essas informações, nós temos plataformas seguras de busca na internet. Então não se baseiem em narrativas. Escolham o seu candidato baseados em fatos, em fatos que aconteceram no Brasil nos últimos 30 anos. Essa reflexão é muito importante quando fazemos uma reflexão de um Brasil envolvido como liderança da América Latina, de um Brasil envolvido como liderança da América do Sul. Nós temos aqui, hoje, uma experiência, talvez importante sob o ponto de vista humanitário, que é a Operação Acolhida, comandada pelo Exército brasileiro lá em Pacaraima, em Roraima. Lá o Exército brasileiro está, já há mais de um ano, com diversos companheiros de farda, colegas inclusive de turma de formação, recepcionando venezuelanos que fogem da fome, venezuelanos que não são narrativa, venezuelanos que hoje recebem um acolhimento deste governo e estão espalhados por todo o Território Nacional fugindo de um país que há 23 anos experimentou a eleição de Hugo Chávez.

Naquele momento, a juventude e a população mais pobre comemoraram, e hoje, 23 anos depois, essa mesma população foge: foge da miséria, foge de uma política nefasta. Não existe a possibilidade de a Venezuela voltar a ser aquilo que já foi há 30 anos, ou seja, um dos países mais ricos das Américas, com as maiores reservas de petróleo do mundo, e hoje o seu povo é levado à condição de subnutrição. Nós temos exemplos aqui, na América; nós temos uma esquerda em Cuba, que também recebeu recursos do governo brasileiro durante o governo do PT. Fica sempre uma reflexão. Por que o governo do PT investiu no Porto de Mariel, em Cuba? Por que o governo do PT construiu o metrô de Caracas, na Venezuela? Por que o governo do PT apoiou com recursos a Nicarágua, de Daniel Ortega? Por que construiu aeroportos na África, em países dominados por uma ditadura de esquerda? E, quando eu venho falar de ditadura, senhores, não venho falar do passado; venho falar do que está acontecendo hoje, na América do Sul.

Todas essas questões nós todos deveremos analisar, sem uma pauta do bem e do mal, sem uma pauta de ódio, mas trazendo para a reflexão de vocês a importância do voto no próximo dia 30. O Brasil tem a opção de continuar no caminho da prosperidade. O Brasil tem a opção de continuar respeitando a sua bandeira verde e amarela, que estava jogada no chão, tinha sido substituída por bandeiras vermelhas. Hoje o povo brasileiro tem orgulho da sua Pátria; o povo brasileiro tem orgulho da sua bandeira. O lema “Deus, pátria, família e liberdade” deverá ser considerado por cada um que fizer essa opção no próximo dia 30. Novamente agradeço o seu voto. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. A vocês, a minha melhor continência.