Reunião deve abordar integração de modais aeroviário, rodoviário e ferroviário, para se ter um terminal logístico - Arquivo ALMG

Terminal logístico em Pedro Leopoldo mobiliza comissão

Equipamento poderia incrementar o tráfego de cargas no aeroporto de Confins, com benefícios para os produtos mineiros.

25/08/2022 - 13:07

A Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai a Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), debater a implantação de um terminal logístico no município. A intenção é reunir lideranças, instituições de fomento e empresários para viabilizar o equipamento e favorecer a economia mineira.

A reunião será realizada nesta sexta-feira (26/8/22), às 9 horas, na Câmara Municipal de Pedro Leopoldo (Rua Cristiano Otoni, 555), a requerimento dos deputados João Leite (PSDB), presidente da comissão; Gustavo Mitre (PSB), vice-presidente; Roberto Andrade (Avante) e Sargento Rodrigues (PL).

Consulte a pauta da reunião.

De acordo com informações do gabinete de João Leite, a comissão quer debater com os convidados a possibilidade de integrar os modais rodoviário, ferroviário e aeroviário, de forma a se ter um terminal logístico. Nas proximidades de Pedro Leopoldo há uma linha férrea da VLI que não é utilizada. Por ali passam também rodovias importantes e há o aeroporto internacional no município vizinho de Confins.

Um dos objetivos, ainda segundo dados do gabinete, é que Confins, que possui um terminal de cargas, possa receber as importações mineiras, que hoje desembarcam nos aeroportos paulistas de Viracopos (Campinas) ou Guarulhos.

Atualmente, Minas tem cinco terminais intermodais de integração (portos secos), enquanto São Paulo tem 27, além dos portos. E essa desvantagem logística torna os produtos mineiros mais caros.

Na reunião, serão abordadas as diversas variáveis que envolvem um empreendimento dessa natureza, como destaca o gabinete parlamentar. É preciso saber, por exemplo, se o plano diretor de Pedro Leopoldo previu espaço para esse fim, se a cidade tem disponibilidade energética e hídrica combatível, se há recursos em bancos públicos para investimentos e, até mesmo, se já existe uma carteira de potenciais clientes, além das questões ambientais de uma possível obra.

Lideranças políticas da região foram convidadas, além de gestores públicos, representantes dos empresários e outros potenciais interessados na implantação do terminal.