Prefeito de Itamonte foi recebido pelo deputado Ulysses Gomes na Diretoria-Geral da ALMG
Cidades do Circuito das Águas querem ser incluídas no acordo

Prefeito reivindica repasse de recursos de acordo com a Vale

Representando municípios do Circuito das Águas, Alexandre Augusto Santos foi recebido na ALMG, nesta quarta-feira (23).

23/06/2021 - 15:10

O presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Circuito das Águas (Amag) e prefeito de Itamonte (Sul de Minas), Alexandre Augusto Moreira Santos, foi recebido na tarde desta quarta-feira (23/6/21) pelo deputado Ulysses Gomes (PT), na Diretoria-Geral da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). 

Representando cerca de 30 municípios, o prefeito veio a Belo Horizonte para acompanhar a votação em Plenário do Projeto de Lei 2.508/21, do governador Romeu Zema, que ainda não ocorreu. O projeto autoriza a utilização, pelo Estado, de recursos do acordo judicial firmado com a Vale para reparação de danos causados pelo rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho (Região Metropolitana de Belo Horizonte). 

Segundo Santos, o repasse para os municípios precisa ser feito diretamente, não por convênios, para que não haja atrasos na distribuição dos recursos. “Todas as cidades estão seriamente prejudicadas com a pandemia, os recursos para investimentos estão poucos e tivemos um aumento de nossos gastos, especialmente na área da saúde. Precisamos desse recurso para aplicar em infraestrutura, só assim teremos empregos. Esse recurso precisa chegar nos municípios sem entrave, convênios só atrasariam e agravariam mais a situação. Espero que o governo seja sensível a isso”, declarou.

Durante o encontro, o deputado Ulysses Gomes (PT) também pediu atenção do Governo do Estado a essa questão. “Quero destacar que a maior parte dos recursos serão destinados às cidades que foram impactadas pelo crime cometido pela Vale. Mas os deputados compreenderam a necessidade de que parte desses recursos também sejam distribuídos de forma igualitária aos demais municípios, pois tiveram grande perda de arrecadação neste último ano. Queremos que esse recurso seja distribuído de forma direta, que os prefeitos escolham a prioridade na aplicação, pois eles conhecem melhor a situação em suas cidades. E que as Câmaras Municipais e a sociedade fiscalizem e acompanhem a aplicação destes recursos. Falta sensibilidade do governo e crença na capacidade das prefeituras”, afirmou.