Para Leninha, que pediu a reunião, é preciso construir saídas para o alcance da dignidade de todos - Arquivo ALMG

Comissão destaca Dia Internacional dos Direitos Humanos

Audiência nesta quinta (10) vai marcar a data com debate sobre desafios contra a desigualdade, num cenário de pandemia.

09/12/2020 - 13:00

Nesta quinta-feira (10/12/20), às 14 horas, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza audiência pública no Auditório José Alencar para debater os direitos humanos como ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, por ocasião do Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro.

"A pandemia da Covid-19 escancarou ainda mais a desigualdade social em que vivemos no Brasil e, não diferente, em Minas Gerais. A contaminação pelo novo coronavírus atingiu massivamente a população empobrecida, negra, periférica e povos originários", frisa a presidenta da comissão, deputada Leninha (PT), que pediu a reunião juntamente com a deputada Andréia de Jesus (Psol), vice-presidenta, e o deputado Betão (PT).

Acompanhe a reunião ao vivo e participe dos debates, enviando dúvidas e comentários.

Segundo Leninha, a consequente desarticulação das políticas básicas e as violações de direitos dos territórios tradicionais nesse cenário também são realidades no Estado de Minas Gerais. "Por isso, é preciso falar de Direitos Humanos e construir saídas concretas para o alcance da dignidade de todas e todos", frisa ainda a deputada sobre o objetivo da audiência, de debater, na data em que se comemora  a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), os desafios da comissão e de outros mecanismos garantistas frente à pandemia e à violência cometida contra os povos.

O dia 10 de dezembro foi a data em que a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) oficializou a Declaração Universal dos Direitos Humanos e desde 1950 o Dia Internacional passou a ser celebrado nesta data.

Entre os convidados para o debate, estão representantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, do governo do Estado, do Ministéio Público e da Defensoria Pública, além de agentes pastorais e de instituições que atuam na defesa dos direitos humanos.