A destinação de uma antiga área ferroviária no Bairro Belvedere, em Belo Horizonte, volta a ser tema de audiência da Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras, nesta quinta-feira (5/11/20), às 14 horas, no Auditório do andar SE da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A proposta é que a área seja ponto de partida de um trem turístico que leve ao Instituto Inhotim, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Lá já existem trilhos do ramal de Águas Claras, abandonados, mas em bom estado. Porém, além das dificuldades para financiamento do projeto, há também dúvidas quanto à propriedade do terreno.

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Segundo informações da assessoria do deputado João Leite (PSDB), presidente da comissão e autor do requerimento para a audiência, há um embate sobre a posse da área, não estando claro se ela permanece com a União ou se foi cedida ao Estado, ao município de Belo Horizonte ou mesmo a particulares.

Pesquisa – Na reunião, o deputado Roberto Andrade (Avante), relator da comissão, apresentará o resultado de um levantamento que realizou nos cartórios da Capital sobre a documentação referente ao terreno. Entre os convidados, também estão representantes da União, do Estado e da RMBH, além de ONGs e associações de moradores.

Ainda segundo a assessoria de João Leite, Inhotim recebe, por ano, cerca de 350 mil visitantes. Muitos, porém, se dizem desanimados com o acesso até o instituto, o que poderia ser amenizado com a implantação da linha turística, que corta a Serra do Curral.

A comissão está fazendo, ainda, gestões para incluir essa obra entre aquelas que serão realizadas com recursos da mineradora Vale, como contrapartida pelos danos causados no rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, em janeiro de 2019.