Objetivo de escola ferroviária é formar pessoal técnico para atuar na área - Arquivo ALMG

Nova escola ferroviária é tema de audiência

Instituição terá missão de formar recursos humanos para novos trechos ferroviários no Estado.

07/10/2020 - 16:40

A Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizará audiência pública, nesta sexta-feira (9/10/20), a partir das 9 horas, no Auditório do andar SE do Palácio da Inconfidência, para debater o aprimoramento da Escola Ferroviária a ser inaugurada em Lavras (Sul de Minas).

O presidente da comissão e autor do requerimento de reunião, deputado João Leite (PSDB), destaca que a iniciativa proposta em Lavras “representa a possibilidade de formação dos recursos humanos necessários para a operação e manutenção dos trechos ferroviários que serão licenciados” no Estado.

Acompanhe a reunião ao vivo e participe do debate, enviando dúvidas e comentários.

Em outras reuniões da comissão, participantes já haviam ressaltado a necessidade de mais instituições profissionalizantes específicas para a área, com capacidade para formar maquinistas e técnicos de manutenção, por exemplo. O País chegou a possuir 22 dessas escolas, mas hoje tem apenas duas: uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.

A audiência contará com a participação do idealizador da escola de Lavras, César Mori Júnior, presidente do Circuito Ferroviário Vale Verde (CFVV) / ONG Trem. Ele ainda vai fazer uma abordagem sobre o trabalho do CFVV.

Segundo César Mori, a explanação sobre a escola será conduzida pelo diretor da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) do Rio de Janeiro, professor Roberto Williams – que é o responsável pelo modelo a ser implantado na instituição lavrense.

A escola receberá o nome de “Professor Victor José Ferreira”, em homenagem ao líder nacional do Movimento de Preservação Ferroviária, falecido em 2012.

Museu Ferroviário - Durante a reunião, ainda será apresentado o Museu Ferroviário Ely Marques, também em Lavras, cujo nome reverencia um ex-servidor da Rede Ferroviária e pesquisador da área, falecido recentemente. César Mori afirma que Ely Marques “conhecia como ninguém a história da ferrovia brasileira e será a alma do museu”.