Sede da 4ª Região Militar, à qual estão vinculados os 33 Tiros de Guerra de Minas Gerais

Assembleia Legislativa homenageia os Tiros de Guerra

Chefes de instrução dos 33 Tiros de Guerra em atividade no Estado receberão diplomas de votos de congratulações.

10/02/2020 - 19:25

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza, nesta quarta-feira (12/2/20), uma homenagem aos chefes de instrução dos 33 Tiros de Guerra existentes no Estado. A partir das 16 horas, no Auditório José Alencar, os militares receberão diplomas referentes aos votos de congratulações em reunião realizada pela Comissão de Esporte, Lazer e Juventude da ALMG.

Acompanhe a reunião ao vivo.

O requerimento para realização da reunião é de autoria do deputado Coronel Henrique (PSL), que também estendeu a homenagem aos prefeitos dos municípios que sediam os Tiros de Guerra. De acordo com o parlamentar, a celebração dessas instituições se justifica “pelos serviços prestados à juventude e à Pátria, ao constituírem um polo difusor do civismo, da cidadania e do patriotismo entre os jovens de Minas Gerais”, afirmou.

De acordo com o site da Diretoria de Serviço Militar do Exército Brasileiro, estão ativos hoje no Brasil 218 Tiros de Guerra. Cerca de 15% deles estão em Minas Gerais, nos municípios de Alfenas, Guaxupé, Lavras, Passos, Poços de Caldas, Santa Rita do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião do Paraíso e Varginha (Sul de Minas); Araxá, Patos de Minas e Patrocínio (Alto Paranaíba); Bom Despacho, Campo Belo, Divinópolis, Formiga e Itaúna (Centro-Oeste); Carangola, Cataguases, Muriaé, São João Nepomuceno, e Viçosa (Mata); Caratinga, Governador Valadares e Guanhães (Rio Doce); Conselheiro Lafaiete, Curvelo, Diamantina e Matozinhos (Central); Jequitinhonha, Nanuque e Teófilo Otoni (Jequitinhonha/Mucuri) e Januária (Norte).

Os Tiros de Guerra funcionam a partir de convênios firmados entre a União, por meio do Comando da Região Militar, e os municípios. Em geral, o Exército fornece instrutores, fardamento e equipamentos, enquanto as prefeituras oferecem as instalações. Por esse motivo, frequentemente, o prefeito também acumula a função de diretor do Tiro de Guerra.

Milhares de jovens, a cada ano, prestam o serviço militar obrigatório nos Tiros de Guerra. De acordo com a legislação militar, esses jovens são classificados como “atiradores”, denominação oriunda das primeiras sociedades de tiro ao alvo do Brasil, criadas no início do século XX. Muitas dessas sociedades foram transformadas, mais tarde, nos atuais Tiros de Guerra.

Os atiradores devem permanecer no serviço militar por um período de seis a dez meses, conciliando essa atividade com o trabalho e o estudo. Ao término desse prazo, eles são licenciados das fileiras militares e permanecem na reserva. O curso de formação de cabos faz parte da instrução oferecida nos Tiros de Guerra.

É comum a utilização dos efetivos dessas instituições militares em colaboração com a Defesa Civil, em casos de calamidade pública, e em apoio a ações comunitárias, de saúde e ambientais.

Em 2018, o Tiro de Guerra de Carangola comemorou 100 anos de fundação, sendo um dos mais antigos do Brasil.

Consulte a lista completa de convidados para a reunião.