Minas é o segundo estado do País em número de coopertativas e o quinto maior em volume de cooperados e de geração de empregos e para discutir a importância desse segmento será realizada nesta terça-feira (10/12/2019), às 10 horas, audiência pública no Auditório do andar SE da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A reunião será conjunta, das Comissões de Agropecuária e Agroindústria e de Desenvolvimento Econômico, e marcará o lançamento da Frente Parlamentar do Cooperativismo de Minas Gerais (Frencoop-MG) na 19ª Legislatura, conforme solicitação do deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB).

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O parlamentar destaca em seu requerimento os números relacionados ao peso do cooperativismo para Minas e avalia que os resultados expressivos são reflexo do bom desempenho das cooperativas mineiras. Conforme dados do Anuário 2019 do Sistema Ocemg - Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais, há 771 cooperativas em nove diferentes ramos da economia em Minas, com cerca de 1,74 milhão de cooperados e quase 44 mil empregados.  

O setor tem no Serviço Nacional de Aprendizagem de Cooperativismo de Minas Gerais (Sescoop-MG) o responsável por atividades de formação profissional, monitoramento e promoção social das cooperativas mineiras, que respondem por 9% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.

Avanços - Registrando que a Frente Parlamentar do Cooperativismo foi lançada na ALMG há 22 anos, Antonio Carlos Arantes frisa que ela tem contribuído para fomentar, apoiar e incentivar o cooperativismo mineiro e avalia que sua reinstalação na atual legislatura permitirá a continuidade deste trabalho.

“A Frencoop servirá de base sólida e representativa para as cooperativas de todo o Estado, que desempenham um papel de extrema importância quando se trata da colocação do produtor no mercado. Sempre digo que, ao se unir a uma cooperativa, o pequeno se torna grande, e todos se tornam donos, possuindo uma diretoria que incentiva com a comercialização dos produtos, o que facilita muito. Além disso, todos são tratados de maneira democrática na hora das decisões", defende o deputado.

Além de representantes de várias entidades do cooperativismo mineiro e nacional, foram convidados para a reunião representantes do governo do Estado e de sindicatos e federações de áreas como indústria, comércio, agricultura e pecuária.