Mercado Central de Belo Horizonte, fundado em 1929, é um dos principais pontos turísticos da Capital

Assembleia presta homenagem aos 90 anos do Mercado Central

Programação inclui lançamento de livros com relatos de frequentadores e receitas, além de selo comemorativo.

30/08/2019 - 14:49

O Mercado Central de Belo Horizonte será homenageado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pelos 90 de anos de sua fundação, por meio de uma Reunião Especial de Plenário que acontecerá na segunda-feira (2/9/19).

A homenagem, solicitada pela deputada Ione Pinheiro (DEM), inclui o lançamento de duas publicações e de um selo comemorativo do aniversário de fundação do centro comercial mais tradicional e simbólico da Capital mineira.

A deputada Ione Pinheiro diz frequentar o Mercado Central desde criança, quando era levada por seu pai. "Se a Assembleia de Minas representa o povo, o Mercado Central é a cara do povo mineiro. É tudo de bom: alegria, amizades, vida. É uma homenagem mais do que merecida", afirmou ela.

A programação se inicia às 19 horas, com uma recepção no Salão Nobre da Assembleia. As duas publicações comemorativas da fundação, produzidas pelo próprio Mercado Central, formam um conjunto. Um dos volumes reúne relatos de frequentadores habituais do Mercado, tais como o jornalista Eduardo Costa e o presidente da Drogaria Araújo, Modesto Araújo. A segunda obra traz receitas de chefes de cozinha, que utilizam produtos oferecidos no Mercado Central.

Durante a Reunião Especial, que se inicia às 20 horas, será lançado o selo comemorativo da fundação do tradicional centro comercial, que ocorreu em 7 de setembro de 1929. Na época, Belo Horizonte tinha apenas 31 anos e 47 mil habitantes. O Mercado reuniu comerciantes que antes ofereciam suas mercadorias em feiras na Praça da Estação e na praça onde hoje está a rodoviária da Capital.

Criado pelo então prefeito Cristiano Machado, o Mercado foi administrado pelo governo municipal até 1964, quando o prefeito Jorge Carone decidiu vender o imóvel. Os comerciantes se organizaram em uma cooperativa e assumiram o empreendimento.

Ao longo dos anos, o Mercado Central ampliou suas atividades, tornando-se uma referência não apenas em produtos alimentícios e gastronomia mineira, mas também artesanato e as mais variadas mercadorias, tais como brinquedos, roupas e flores. Hoje, é um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte. Em 2017, o voto popular elegeu o Mercado a “Cara de BH”, por meio do concurso Viva BH 120, realizado pela internet.

Antes disso, em janeiro de 2016, a revista de bordo “Tam nas Nuvens” indicou o Mercado Central de BH o terceiro melhor do mundo. Perdeu apenas para o Mercat de la Boqueria, de Barcelona, e o Borough Market, de Londres. A qualidade dos produtos, o queijo da Serra da Canastra, o artesanato, bares e restaurantes foram os diferenciais apontados pela publicação da empresa aérea.

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