Instituto desenvolve pesquisas sobre doenças, novos medicamentos e outros estudos na área - Arquivo ALMG

Trabalho da Fiocruz Minas motiva visita parlamentar

Na segunda (19), Comissão de Educação visita instituto, que atua na pesquisa e inovação na área da saúde

14/08/2019 - 14:43

O Instituto René Rachou, que é a filial da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas, receberá os deputados da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta segunda-feira (19/8/19), a partir das 9 horas.

Também conhecido como Fiocruz Minas, o Instituto René Rachou atua em pesquisa, desenvolvimento e inovação na área da saúde, assim como a Fundação Oswaldo Cruz, que fica no Rio de Janeiro (RJ).

A visita foi solicitada pela presidenta da comissão, deputada Beatriz Cerqueira (PT), que também teve aprovados requerimentos para visitar outras instituições públicas de pesquisa localizadas em Belo Horizonte: a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e a Fundação Ezequiel Dias (Funed).

A Fiocruz Minas está na avenida Augusto de Lima, nº 1715, no Bairro Barro Preto. De acordo com a deputada, o objetivo é conhecer as pesquisas desenvolvidas pelo instituto, que integra a maior instituição de ciência e tecnologia da América Latina.

De acordo com o site do instituto, são 25 grupos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, com mais de 70 pesquisadores.

Há pesquisas relacionadas à doença de Chagas, leishmaniose, esquistossomose e outras helmintoses (doenças causadas por parasitas), dengue, malária, doenças crônico-degenerativas, entre outras.

Também são desenvolvidos estudos ambientais, prospecção de fármacos e novas vacinas, métodos de diagnóstico e estratégias terapêuticas, estudos sobre envelhecimento, educação em saúde, genômica, bioinformática, entre outros.

O instituto ainda possui um biotério, que é um viveiro para manutenção de animais usados em experimentos médicos.

História - O Instituto René Rachou passou a integrar a estrutura da Fundação Oswaldo Cruz no ano de 1970. No entanto, sua estrutura foi desenvolvida na década de 1950, com a criação do Centro de Pesquisas de Belo Horizonte, que teve seu prédio inaugurado em 1955.

Na ocasião, foram transferidas do Rio de Janeiro para o imóvel na Capital mineira todas as atividades do Instituto de Malariologia, que era dirigido pelo pesquisador René Guimarães Rachou. Em 1966, ele foi homenageado com a mudança do nome da instituição.

Assim como a Fiocruz, o Instituto René Rachou é uma fundação pública, vinculada ao Ministério da Saúde.

Durante a visita desta segunda-feira, os integrantes da comissão parlamentar e os convidados serão recebidos pela diretora da Fiocruz Minas, Zélia Maria Profeta da Luz.

Consulte a lista completa de convidados para a visita.