Comissão de Segurança Pública elege presidente
Sargento Rodrigues foi reconduzido ao cargo que ocupou na 18ª Legislatura. Eleição de vice será nesta terça (19).
18/02/2019 - 12:48Em eleição realizada na manhã desta segunda-feira (18/2/19), com candidatura única, o deputado Sargento Rodrigues (PTB) foi reconduzido à presidência da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pelo período de dois anos. O parlamentar já tinha atuado como presidente da mesma comissão durante a 18ª Legislatura (2014-2018).
No mesmo pleito estava prevista também a escolha do vice-presidente, mas a eleição foi adiada para esta terça-feira (19/2/19), às 9h45, porque o candidato, deputado Delegado Heli Grilo (PSL), não pode comparecer, por razões pessoais. A reunião foi presidida pelo deputado João Leite (PSDB), que, na condição de presidente ad hoc (indicado apenas para esta finalidade), após a eleição, proclamou o resultado e deu posse ao eleito. Na sequência, ele passou a presidência para o deputado Sargento Rodrigues.
Na ocasião, também ficou definido que as reuniões ordinárias da comissão serão realizadas todas as terças-feiras, às 10 horas. Assim, nesta terça-feira (19), a reunião especial convocada para a eleição do vice-presidente, às 9h45, será seguida da reunião ordinária.
À tarde, às 15h30, também já foi marcada a primeira reunião extraordinária da comissão para debater o adiamento, por ato do governador Romeu Zema, da convocação dos candidatos aprovados no concurso público para a Polícia Militar.
Após ser empossado, o presidente agradeceu a presença e o voto dos demais parlamentares e disse que a comissão tem “dezenas de requerimentos aguardando para serem apreciados e terá muito trabalho pela frente”.
Deputados criticam adiamento de concurso
Tanto o presidente eleito como os deputados João Leite e Léo Portela (PR) criticaram o adiamento da convocação dos aprovados no concurso da PM, alegando que a medida vai impactar negativamente a segurança pública no Estado.
Segundo Sargento Rodrigues, Minas Gerais tem, hoje, um deficit de 12 mil policiais militares, número que deve aumentar ao ser efetivada a reforma da Previdência, com uma evasão prevista de seis mil policiais. O efetivo atual da PM mineira, disse, é de 39 mil policiais.
O parlamentar destacou que o concurso já foi homologado pela Câmara de Orçamento e Finanças (instância da Secretaria de Estado de Planejamento) e é preciso cobrar do governador a convocação e nomeação dos cerca de 1750 aprovados.
Léo Portela e João Leite também criticaram o adiamento, argumentando que a medida afetou a vida de muitos aprovados, que chegaram a abandonar seus empregos e até mudaram de estado, na expectativa da convocação. Alguns, ainda, desistiram de outros concursos públicos nos quais já teriam sido aprovados ou teriam chances reais de serem aprovados contando assumir o posto na PM de Minas.