O deputado Sargento Rodrigues conclamou servidores à paralisação
Rogério Correia disse que ALMG encerra a legislatura com as funções em dia

Oradores - Reunião Ordinária de Plenário de 19/12/18

Pagamento do 13º salário dos servidores, agradecimento aos eleitores e despedida marcaram discursos em Plenário.

19/12/2018 - 16:29

Indignação
Mais uma vez, o deputado Sargento Rodrigues (PTB) expressou, da tribuna, a sua indignação pelo fato de o governo do Estado ainda não ter anunciado a data de pagamento do 13o. salário dos servidores. Segundo ele, o governo de Pimentel mostrou-se “irresponsável e negligente”, promovendo o “inchaço” da máquina pública e das empresas estatais. O deputado disse que “mais de 30 parlamentares estão unidos e não vão permitir a aprovação do Projeto de Lei (PL) 5.456/18", do governador, que cria o Fundo Extraordinário do Estado de Minas Gerais (Femeg). O PL vincula receitas extraordinárias do Estado ao pagamento de despesas não quitadas, tendo como principal fonte de recursos a compensação a que Minas tem direito pelas perdas ocasionadas pela Lei Kandir. Essa lei isentou de ICMS as empresas de exportação de produtos não industrializados, como o minério. “O Estado vai entrar em colapso”, previu o deputado, conclamando os servidores a paralisarem serviços essenciais, como saúde e segurança.

 

Despedida
Eleito deputado federal, Rogério Correia (PT) aproveitou uma das últimas reuniões do ano para agradecer os votos recebidos e despedir-se dos colegas. Ele elogiou o trabalho da Assembleia nos últimos quatro anos, afirmando que, apesar das dificuldades impostas pela crise, o Parlamento mineiro termina a legislatura “com todas as suas funções em dia”. Parabenizou, em especial, o presidente Adalclever Lopes (MDB) “pelo esforço e dedicação” para aprovar as pautas e conter despesas. Rogério Correia rebateu as críticas ao atual governo do Estado, argumentando que, ao assumir, Fernando Pimentel encontrou um déficit de quase R$ 8 bilhões, criado por sucessivos empréstimos nos governos de Antonio Anastasia e Aécio Neves, e, mesmo assim, conseguiu manter serviços essenciais, como saúde, educação, assistência e segurança. Serviços que, segundo ele, poderão ser prejudicados a partir do próximo ano, já que o governador eleito admitiu que vai fazer cortes para promover ajustes financeiros.

 

Consulte os pronunciamentos realizados em Plenário.