No último domingo (31/10/2018), as urnas começaram a definir os rumos do Estado ao decidirem por Romeu Zema (Novo) para o próximo governador de Minas Gerais no 2º turno das eleições. Mas ainda há muito trabalho pela frente. Nesta quinta-feira (1°/11/18), o eleito enviou ao governador Fernando Pimentel a lista com os nomes da chamada “comissão de transição”, conforme determina a Lei 19.434, de 2011, que será essencial para o sucesso da nova gestão.

A lei, que tramitou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) como  Projeto de Lei (PL) 2.139/08, regulamenta as condições dessa transição para garantir que uma administração passe à seguinte todos os dados e informações necessários para se gerir o Estado.

Assim, o texto obriga os titulares dos órgãos e das entidades públicas a fornecerem os documentos relativos a contas públicas, aos programas e aos projetos de governo solicitados, bem como prestar o apoio técnico e administrativo necessário.

Para isso, o eleito pode indicar uma comissão com o número de membros que achar necessário. Ele teria até dez dias depois do resultado eleitoral para definir esse grupo. Ou seja, esse prazo venceria no dia 7 de novembro. Zema já definiu como coordenador da equipe de transição o vereador de Belo Horizonte, Mateus Simões (Novo).

Segundo a legislação, os membros da comissão não serão remunerados pelo Estado.

Posse - Vencedor do pleito eleitoral com 71,80% dos votos válidos do 2º turno, Romeu Zema e seu vice, Paulo Brant, vão tomar posse em cerimônia na ALMG, no dia 1º de janeiro de 2019. Filiados ao partido Novo, eles serão os primeiros desse grupo político a assumir os cargos máximos do Poder Executivo estadual no País.

Na Casa Legislativa, contarão com três deputados do seu partido: Bartô do Novo, Guilherme da Cunha e Laura Serrano.