O deputado Arlen Santiago também falou sobre a tabela do SUS
João Leite ressalta a dificuldade de construir consensos na ALMG
O deputado Carlos Henrique defende relação de diálogo com o governo
Gustavo Valadares defende experiência de gestor no setor público

Oradores – Reunião Ordinária de Plenário de 9/10/18

Parlamentares repercutem o resultado das eleições de 2018 e declaram apoio a candidatos no segundo turno.

09/10/2018 - 17:59

Eleições
O deputado Arlen Santiago (PTB), primeiramente, agradeceu aos mais de 82 mil votos recebidos nas eleições. Para ele, não houve surpresas nas escolhas da população mineira. “Depois de atrasar e parcelar salários, o atual governador não poderia mesmo esperar ser eleito. Pimentel foi o único gestor que não realizou asfaltamento em qualquer estrada das regiões Norte ou Noroeste do Estado”, afirmou o parlamentar. De acordo com ele, a derrota da ex-presidente Dilma Rousseff reflete a ausência de sua atuação em Minas. O deputado falou também sobre a situação da saúde pública. Teceu críticas aos valores pagos aos médicos e aos hospitais pelo SUS. Segundo ele, a falta de reajustes dos procedimentos tem precarizado as condições de atendimento aos usuários do sistema. Por último, ele lembrou a realização de obras em cidades como Salinas, no Norte, com recursos obtidos por emendas parlamentares no âmbito federal, por deputados como Toninho Pinheiro, do PP-MG.

 

Eleições II
Os trabalhos realizados, nas comissões da Assembleia de Minas, foram destacados pelo deputado João Leite (PSDB) em seu pronunciamento. Ele falou sobre sua atuação em prol da recuperação e ampliação do transporte ferroviário, da defesa do consumidor e da segurança pública. Disse que se sentiu honrado pelo reconhecimento obtido, que resultou na sua reeleição. O parlamentar fez também um alerta sobre a próxima legislatura. Para ele, será difícil pactuar consensos uma vez que haverá 28 partidos representados na ALMG. Para ele, as soluções políticas não se dão com a criação de novos partidos. Ele questionou ainda propostas do candidato do Partido Novo, Romeu Zema, ao governo estadual. De acordo com o parlamentar, proposições como tributar doações a igrejas, “fatiar a Cemig”, contratar servidores por contrato exclusivamente celetista são inconstitucionais. “Esse senhor quer ingressar no governo rasgando a Constituição”, declara João Leite. Em aparte, Leandro Genaro (PSD) agradeceu aos seus eleitores por mais um mandato.

Eleições III
O deputado Carlos Henrique (PRB) agradeceu a Deus pelo terceiro mandato no Parlamento mineiro. “Defenderei os valores da família e pretendo auxiliar na construção de soluções para os dramas sociais vivenciados em Minas”, afirmou. Também manifestou sua gratidão aos amigos e amigas da Igreja Universal do Reino de Deus e aos eleitores de cidades em que obteve sua votação mais expressiva como as do Vale do Mucuri, entre outras. O parlamentar também falou sobre o segundo turno das eleições. “Manifesto meu apoio a Jair Bolsonaro e o farei com muita honra”, ressaltou o parlamentar. Para ele, é preciso deixar de lado “a velha política”. De acordo com Carlos Henrique, o próximo governador deverá manter com a Assembleia de Minas uma relação construtiva e de diálogo. “Caso contrário, o Estado ficará ainda mais fragilizado”, destacou.

 

Eleições IV
O agradecimento aos eleitores também marcou o pronunciamento do deputado Gustavo Valadares (PSDB). “A primeira vitória foi retirar o PT do Governo do Estado e do Senado”, declarou o parlamentar. Para ele, a derrota dos candidatos do partido demonstra que os eleitores mineiros legitimaram as críticas, realizadas pelos parlamentares do PSDB, nos últimos quatro anos, na Assembleia Legislativa. Quanto ao segundo turno, o deputado afirmou que se trata de um novo pleito e espera que as candidaturas em disputa sejam propositivas. Gustavo Valadares questionou quais seriam, de fato, as propostas do candidato Romeu Zema para as diversas áreas do Estado. O deputado ainda criticou a ideia de que haveria uma política nova e outra velha; para ele, há boas e más práticas políticas. “O deficit do Estado, para 2019, está previsto em R$ 11 bilhões. Minas precisa de um gestor público de experiência e não jargões de uma suposta nova política”, declarou.


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