André Quintão defendeu que o ex-presidente Lula seja solto
Sargento Rodrigues declarou ter sido acusado injustamente em redes sociais
Bonifácio Mourão disse acreditar que a PEC 49/18 estaria sendo explorada para fins eleitorais

Oradores - Reunião Ordinária de Plenário de 12/7/18

PEC 49, que trata do piso dos professores, e prisão do ex-presidente Lula foram tema de pronunciamentos dos deputados.

12/07/2018 - 18:19



100 dias
Próximo de completar 100 dias da prisão do ex-presidente Lula, o deputado André Quintão (PT) reforçou, em seu pronunciamento, que a condenação foi feita sem provas e seria estratégia de setores conservadores da sociedade, que defendem projeto contrário aos interesses da população. “Está em risco todo o progresso que o País alcançou ao longo dos governos Lula e Dilma, que trouxe dignidade para milhares de brasileiros”. Ele condenou a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região de manter o ex-presidente preso, apesar de decisão do desembargador Rogério Favreto de soltá-lo. E leu na íntegra a “Carta em Defesa da Democracia”, escrita na prisão por Lula. “Não cometi nenhum crime, por isso, até que apresentem alguma prova material que macule minha reputação, disputarei a Presidência da República”, citou. Segundo o deputado, essa declaração na carta teria sido a causa da briga jurídica que resultou na manutenção da prisão do ex-presidente.

 

Professores I
O deputado Sargento Rodrigues (PTB) defendeu-se de acusação que foi feita, segundo ele, pelo deputado Rogério Correia (PT) em redes sociais, de que seria contrário à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 49/18, que determina que o vencimento das carreiras de professor de educação básica, especialista em educação básica e analista educacional não será inferior ao piso salarial nacional. Ele exibiu o projeto em Plenário, com sua assinatura. “Não sejam enganados, professores. Mostro aqui a PEC, com minha assinatura. Afirmo que, na prática, ela não vai resolver o problema da classe. O texto não garante um reajuste automático. O deputado me acusa injustamente, com fins eleitoreiros. Eu nunca votei contra o interesse de servidores públicos em nenhuma matéria”, completou. Em apartes, os deputados Bonifácio Mourão (PSDB), Ione Pinheiro (DEM), Dilzon Melo (PTB) e João Leite (PSDB) se posicionaram a favor do colega.

 

Professores II 
Críticas à forma como a Casa está apreciando a PEC 49/18 continuaram a ser feitas pelo deputado Bonifácio Mourão (PSDB) em seu pronunciamento. Ele criticou o colega Rogério Correia (PT) , acusando-o de “exploração demagógica”. “Não existe nesta Casa um deputado que seja contra a PEC. Queremos o esclarecimento da verdade, para que os professores não sejam enganados por demagogia. Somos atacados de forma mentirosa em redes sociais”, explicou. Ele também falou de emenda que apresentou ao projeto, que pede que o governador Pimentel pague o piso retroativamente a 2017. “Os governistas vão votar contra a minha emenda. Por quê? Pimentel que pague o que deve!”. Em aparte, o deputado Dilzon Melo (PTB) disse que a base do governo na Casa culpa a oposição por todos os problemas da administração estadual. “Culpam a oposição por tudo que prejudica a população. Precisam mostrar serviço porque as eleições estão chegando”, completou.


Consulte os pronunciamentos realizados em Plenário.