Também foi aprovada audiência sobre a situação da Apae de Belo Horizonte
Wilma Dias relatou trabalho na Escola Estadual Yolanda Martins Silva

Comissão visitará escolas que atendem pessoas especiais

Requerimentos com esse teor foram aprovados nesta terça (3), em reunião que ouviu ex-diretora de escola modelo.

03/10/2017 - 19:32 - Atualizado em 04/10/2017 - 11:18

Visitas a diversas instituições que atendem pessoas com deficiência em Belo Horizonte e no interior foram aprovadas, nesta terça-feira (3/10/17), em reunião da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Os requerimentos com esse teor são de autoria do presidente da comissão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Duarte Bechir (PSD).

O parlamentar coloca como objetivo das visitas conhecer as instalações, as condições de funcionamento e as intervenções necessárias para o melhor atendimento à pessoa com deficiência.

Foram solicitadas visitas às seguintes entidades: Escolas Estaduais Sandra Risoleta de Lima Hauck e Doutor Amaro Neves Barreto, Instituto Pestalozzi e Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus, os quatro em Belo Horizonte; e à Associação Pestalozzi de Minas Gerais, em Ibirité, da Região Metropolitana de BH. Além disso, foi aprovado requerimento de visita, de autoria de Bechir e do deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB), à Escola Estadual de Educação Especial Mariana Marques, em São Sebastião do Paraíso (Sul de Minas).

Por fim, foi aprovada audiência de convidados para debater a situação da Apae de Belo Horizonte e a necessidade de regularização no repasse de recursos referente aos Convênios Casa Lar e Equipar firmados com o Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Defesa Social.

Ex-diretora de escola especial relata sua experiência

Ao fim da reunião, os deputados ouviram Wilma de Oliveira Dias, uma das diretoras da Associação dos Diretores das Escolas Oficiais de Minas Gerais (Adeomg). Ex-diretora da Escola Estadual Yolanda Martins Silva, que atendia crianças especiais, ela falou sobre sua experiência à frente da instituição considerada modelo à época.

Como dirigente da escola, entre o fim dos anos 90 e início dos 2000, Wilma Dias lembrou que a unidade funcionava em um prédio velho, no bairro Santa Efigênia, na Capital. No local, 129 funcionários atendiam a 1.200 alunos nas áreas de reintegração pedagógica, início da escolaridade, oficinas pedagógicas, psicomotricidade, educação inclusiva e terapia da fala. “Ao final, a maior parte dos alunos era integrada à escola regular”, relembrou.

Com os resultados obtidos, o secretário de Educação à época, Walfrido Mares Guia, conseguiu construir um novo prédio para o funcionamento da instituição, que se tornou o primeiro centro de educação especial no Estado, registrou Wilma. Mas, hoje, a instituição não funciona mais nesse modelo. “Estamos passando por um momento triste, pois muita coisa que criamos estão se esvaindo”, lamentou.

Consulte o resultado da reunião.