João Leite acompanhou multirão da telefonia na ALMG
Isauro Calais pediu melhora orçamentária para a Defensoria Pública
Léo Portela manifestou-se contra exposição queer em BH
Paulo Guedes comparou trajetórias de JK e Lula

Oradores – Reunião Ordinária de Plenário de 13/9/17

Multirão da telefonia, recursos para a Defensoria Pública e a Medalha Juscelino Kubitschek foram temas abordados.

13/09/2017 - 18:50

Telefonia
O deputado João Leite (PSDB) elogiou a iniciativa do Procon Assembleia de realizar um mutirão para atender os consumidores que tiverem demandas na área de telecomunicações. O mutirão, realizado no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, foi, segundo o parlamentar, uma das 15 medidas fiscalizatórias constatadas como uma necessidade pelo relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia. O deputado foi o relator da CPI, que funcionou entre 2013 e 2014. “Estive lá e acompanhamos o atendimento das pessoas, que estão satisfeitas. Visitei também o Procon e me impressionou o valor das dívidas cobradas pelas telefônicas. O maior número de reclamações vem da telefonia ainda hoje”. O deputado declarou também apoio a manifestações contrárias ao governador, realizadas por policiais e agentes socioeducativos. “Apenas viaturas estacionadas em esquinas não garantem segurança pública. O governo quer enganar a população”.

 

Defensoria Pública
O deputado Isauro Calais (PMDB) pediu que o governo de Minas destine um orçamento melhor à Defensoria Pública do Estado que, segundo ele, garante que todos os cidadãos tenham acesso à Justiça. Conforme relatou o parlamentar, o orçamento da Defensoria é seis vezes menor que o do Ministério Público e o órgão está perdendo funcionários e defensores para outras instâncias do Judiciário e para outros estados, que oferecem um salário melhor. “Não queremos um orçamento igual, mas digno, semelhante ao de outros entes federados. Não podem ser deixados à margem os defensores dos cidadãos carentes. Nem data-base a nossa Defensoria tem!" Em apartes, os deputados Dirceu Ribeiro (PHS), Bonifácio Mourão (PSDB), Elismar Prado (PDT) e a deputada Rosângela Reis (Pros) manifestaram apoio ao colega. “Ao defensor faltam equipamentos, aparatos para que consiga fazer o seu trabalho. E eles não pedem muito, não. Precisamos valorizá-los”, reforçou a deputada. 

 

Exposição
O deputado Léo Portela (PRB) protestou contra a possibilidade de ser trazida para Belo Horizonte a exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, realizada em Porto Alegre e cancelada em meio a polêmica. A exposição foi encerrada sob acusação de fazer apologia à pedofilia e zoofilia. De acordo com o parlamentar, será feita grande mobilização para que a mostra artística não venha para a capital mineira. “Nós, que defendemos as famílias, nos uniremos contra essa atrocidade”. Em aparte, o deputado Vanderlei Miranda (PMDB) declarou apoio ao colega. “O promotor gaúcho que visitou a exposição não constatou pedofilia nas peças. Mas não precisa. Uma exposição de arte não serve para isso”, declarou. Também em aparte, o deputado Isauro Calais criticou o processo de relicitação e devolução da concessão pela empresa Via 040. “Estou encaminhando pedido ao Ministério Público, eles têm de devolver o que cobraram”, frisou.

 

Juscelino Kubitschek
O deputado Paulo Guedes (PT) agradeceu ao Governo do Estado pela Medalha Juscelino Kubitschek, recebida na última terça-feira (12), em Diamantina. Ele destacou a fala do governador Fernando Pimentel durante o evento, que comparou acontecimentos de 60 anos atrás com a realidade da política brasileira atual. De acordo com o parlamentar, JK foi acusado pela imprensa de ser dono do Edifício Ciamar, no Rio de Janeiro. O processo foi arquivado. “Tudo era calúnia e os que tentaram imputar injúrias não são lembrados em nenhum livro de história, enquanto JK hoje foi imortalizado como defensor da soberania nacional”, explicou. O deputado comparou a história de Kubitschek à do ex-presidente Lula. “Os mesmos golpistas hoje tentam impor a mesma imagem de corrupto a Lula. Querem fazer fortuna com nossas riquezas. Em pouco tempo ninguém lembrará do juiz Sérgio Moro. Mas, sim, do presidente que tirou o Brasil do Mapa da Fome, completou”.