Sargento Rodrigues enfatizou há um déficit grande de agentes
Bonifácio Mourão falou que decisão causou prejuízo para Valadares

Oradores – Reunião Ordinária de Plenário de 20/6/17

Ameaça de demissões de agentes penitenciários e socioeducativos e suspensão de vaquejada em Valadares dominam discursos.

20/06/2017 - 16:27

Demissões
O deputado Sargento Rodrigues (PDT) cumprimentou os agentes penitenciários e socioeducativos pela manifestação realizada, nesta terça-feira (20/6/17) pela manhã, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira contra a ameaça de demissões de 2 mil profissionais do setor. O parlamentar fez um apelo ao governador para que não promova demissões em massa. Embora defendendo a nomeação dos aprovados em concurso público, disse que é preciso manter também os contratados, pois “nesses dois anos e meio, a população carcerária cresceu de 60 mil para 75 mil presos”. “Há um déficit enorme de agentes e isso é muito perigoso, pois coloca o sistema prisional em cheque, pondo em risco a segurança do cidadão, com prejuízo para a segurança pública e até ameaça de rebeliões”, disse. Em apartes, Rosângela Reis (Pros) parabenizou o deputado e se solidarizou com os agentes; já Léo Portela (PRB) criticou o posicionamento do governo e defendeu os agentes contratados.

 

Vaquejada
O deputado Bonifácio Mourão (PSDB) criticou decisão do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado, que, atendendo pedido do Ministério Público (MP), suspendeu, no último dia 14, véspera do evento, a realização da vaquejada de Governador Valadares (Vale do Rio Doce), tradição de 48 anos. Segundo o parlamentar, a medida teria causado “enorme prejuízo à prefeitura, aos moradores e a 900 concorrentes de todo o País”. “O TJ contrariou a Constituição Federal ao desrespeitar a Emenda Constitucional 96”, que legaliza o evento. “Foi uma decisão infeliz”, disse Mourão, reproduzindo áudio com críticas de radialista, afirmando que a decisão prejudica a economia regional, já que o evento movimenta R$ 1 milhão na cidade, gerando cerca de 800 empregos diretos. O deputado apontou decisões de outras cortes favoráveis a eventos semelhantes. Em aparte, o deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB) também lamentou a decisão, alegando insegurança jurídica e danos à economia e à cultura.

 

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