Na mesma reunião, foi lida comunicação da Presidência sobre indicações para vagas de membros efetivos de comissões

Plenário recebe duas mensagens do governador

Executivo encaminha ao Legislativo indicação para presidente da Fhemig e emendas a projeto de créditos adicionais.

13/06/2017 - 15:50 - Atualizado em 13/06/2017 - 18:53

Duas mensagens do governador Pimentel foram recebidas pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na Reunião Ordinária desta terça-feira (13/6/17). Uma traz emendas ao Projeto de Lei (PL) 4.281/17, que autoriza abertura de créditos adicionais ao Orçamento do Estado em favor da Defensoria Pública, do Ministério Público (MP) e do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DEER-MG). A outra traz indicação para o cargo de presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

As emendas propostas pelo governador ao PL 4.281/17, de sua autoria, visam à inclusão de dispositivos que autorizem a abertura de crédito suplementar aos orçamentos da Procuradoria-Geral de Justiça e do Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, até o limite de R$ 34,7 milhões.

No primeiro caso, o objetivo é custear despesas com pessoal inativo (R$ 2 milhões), utilizando como fonte de recursos o remanejamento de recursos ordinários, e despesas com investimentos (R$ 700 mil), usando o saldo financeiro da receita de alienação de bens de entidades estaduais.

Já no caso do Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (R$ 32 milhões), o crédito suplementar será destinado a custear despesas com investimentos, sendo que a fonte de recursos, de acordo com a justificativa do governador, será o saldo financeiro de recursos diretamente arrecadados.

Indicação - Na mensagem que traz a indicação de Tarcísio Dayrell Neiva para o cargo de presidente da Fhemig, o governador lembra que a fundação presta serviços de saúde e assistência hospitalar de importância estratégica estadual e regional, por meio de hospitais integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS), e participa da formulação, do acompanhamento e da avaliação da política de gestão hospitalar no Estado.

O administrador de empresas Tarcísio Dayrell Neiva tem 47 anos e é pós-graduado em administração hospitalar e gestão estratégica. Possui MBA em gestão de planos de saúde e é mestre em administração de empresas.

No seu currículo, constam os cargos de diretor administrativo do Instituto Biocor (Nova Lima), Hospital Unimed BH, Hospital Dia e Maternidade Unimed BH, Hospital Nossa Senhora das Dores (Ponte Nova) e Prontoclínica e Hospitais São Lucas (Montes Claros); além de superintendente executivo e consultor no Hospital Arnaldo Gavaza Filho (Ponte Nova).

O indicado foi ainda professor universitário na Faculdade do Vale do Piranga (Favap) e na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Anistia a servidor grevista segue para sanção do governador

Na mesma reunião, foram aprovados os pareceres de redação final dos PLs 3.397/16 e 4.092/17, ambos do governador. O primeiro facilita o pagamento de dívidas tributárias e o segundo institui o Programa de Assistência Estudantil na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Também teve parecer de redação final aprovado o PL 3.875/16, de autoria do deputado André Quintão (PT) e outros 33 parlamentares, que anistia servidores da educação que participaram de paralisações em 2015. Agora, todas as proposições seguem para sanção ou veto do governador.

Comunicação - Foi lida ainda comunicação da Presidência sobre indicação do líder do Bloco Compromisso com Minas Gerais, deputado Agostinho Patrus Filho (PV).

O parlamentar indica que os deputados Duarte Bechir (PSD) e Emidinho Madeira (PSB) se tornem membros efetivos, respectivamente, das comissões especiais para emitir parecer sobre as Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 1 e 2, ambas de 2015, nas vagas do deputado Inácio Franco (PV), eleito membro da Mesa da Assembleia para o biênio 2017-2018.

TSE - O deputado Fabiano Tolentino (PPS) criticou em pronunciamento o resultado do julgamento da chapa Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encerrado na semana passada, que terminou com a absolvição e manutenção do cargo do presidente da República.

“A Justiça não fez justiça; fez politicagem. É a hora desta Casa fazer um voto de repúdio à decisão do TSE, que foi totalmente errada juridicamente ao inocentar o presidente”, afirmou o parlamentar. “Ele errou e tem que ser culpado por seu erro, independentemente das repercussões na economia. Precisamos de mais ética no País”, completou Fabiano Tolentino.

Consulte o resultado da reunião.