Oradores - Reunião Ordinária de Plenário de 8/6/17
Deputados criticaram a paralisação do programa Poupança Jovem e a má qualidade da água fornecida a Espinosa.
08/06/2017 - 16:00Poupança Jovem
Os atrasos no pagamento do Poupança Jovem aos alunos das escolas públicas estaduais marcaram o discurso do deputado Bonifácio Mourão (PSDB) na tribuna. O parlamentar lembrou que o programa foi criado no governo Aécio Neves como incentivo aos estudantes que, ao final do ensino médio, poderiam retirar o montante, no valor aproximado de R$ 3 mil. Com esses recursos, explicou, os estudantes davam continuidade aos estudos, no nível superior, ou montavam um pequeno negócio. O atual governo, porém, lamentou, paralisou o programa a partir de 2014 e ameaça encerrá-lo até o final deste ano. Com a paralisação, disse, só em Governador Valadares (Vale do Rio Doce), 1.500 alunos são prejudicados anualmente. O deputado também criticou a iniciativa do ex-presidente Lula de abrir o capital do BNDES a investimentos no exterior, beneficiando algumas empresas. Mourão foi aparteado pelo deputado Felipe Attiê (PTB), que também criticou a medida.
Copasa
Denúncias sobre a má qualidade da água fornecida pela Copasa em Espinosa (Norte de Minas) pautaram o pronunciamento do deputado João Leite (PSDB). Ele destacou audiência pública sobre o assunto realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na última quarta (7/6/17). O parlamentar comentou que a distribuição de água na região é deficiente e a rede é muito antiga. João Leite acrescentou que a população tem reclamado também da coloração escura da água. Em sua opinião, a situação representa um desrespeito com as pessoas que pagam pelo serviço e que, muitas vezes, não têm a quem recorrer para resolver o problema. “Temos muito respeito pelas nossas companhias, mas é inaceitável o que a população do Norte de Minas está enfrentando por falta de investimentos na região”, disse. Em aparte, o deputado Sargento Rodrigues (PDT) também criticou o fato de que a população paga pela água e não recebe um produto de qualidade.