A reprise do programa Geração é no domingo (4), às 12h30, e na segunda (5), às 13 horas - Arquivo ALMG

Geração vai abordar a história das quadrilhas juninas

Programa da TV Assembleia vai mostrar trabalho invisível que os ensaios provocam na vida dos jovens de suas comunidades.

01/06/2017 - 13:32 - Atualizado em 01/06/2017 - 14:25

O estilista e coreógrafo Kelvin Miller e o diretor artístico Jadson Nantes contam, no programa Geração, que vai ar neste sábado (3/6/17), um pouco da história das quadrilhas juninas no Brasil e também de seus envolvimentos com a dança.

Confira a sintonia da TV Assembleia na sua cidade.
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No estúdio da TV Assembleia, a alegria de duas premiadas quadrilhas mineiras: a Sangê de Minas e a Sangererê. Também participam desta edição o casal de dançarinos Fred e Caroline, da Sangê, e os alunos da Escola Estadual Celso Machado, do Barreiro.

“As quadrilhas fazem um trabalho social importante que vão muito além do dia da festa”, afirma Jadson Nantes, diretor artístico da Quadrilha Sangererê. O grupo foi vice-campeão, em 2015, no Arraial Brasil, realizado em Palmas, no Tocantins. É também o atual campeão do Arraial de Belô, recebendo o título de tetracampeão da disputa.

O outro entrevistado, Kelvin Miller, é estilista da Quadrilha Sangê de Minas. Ele desenha e confecciona as roupas do grupo, além de montar as coreografias. “Em 2016, abordamos o tema dos negros. Usei transparências para quebrar um pouco o uso da xita. Nas coreografias, a Sangê sempre inova com inclusão do Maracatu, dança do coco”.

A Quadrilha Sangê de Minas foi formada em 2014 e, no ano seguinte, ficou em 2º lugar no grupo de acesso no Arraial de Belô. Em 2016, ficou em 2º lugar no grupo especial, além de ganhar troféus de melhor figurino e melhor quadrilha. A história da quadrilha junina Sol Nascente também será destacada no programa.

História - A quadrilha teve sua origem nas danças de “quadrille”, que aconteciam em Paris, no século XVIII. Era uma dança de salão composta por apenas quatro casais e foi trazida para o Brasil, pelos portugueses, que incluíram as comemorações de alguns santos católicos como Santo Antônio, São João e São Pedro, celebrados em junho.

A dança caiu no gosto popular brasileiro e as novidades foram sendo incorporadas, como o aumento no número de dançarinos, a inclusão da sanfona e o casamento caipira. A modalidade recebeu, também, os comandos franceses abrasileirados, proferidos pelo marcador durante a quadrilha, como o “anarriê”, que significa “passinho para trás”.

Reprises - A reprise é no domingo (4), às 12h30, e na segunda (5), às 13 horas.