Irmão Dino Girardelli recebe homenagem
Deputados reconhecem trabalho de religioso italiano voltado para a educação.
31/05/2017 - 18:40Os serviços prestados à educação pelo religioso italiano Dino Girardelli, da Congregação dos Filhos de Maria Imaculada (Pavonianos), motivaram homenagem da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada nesta quarta-feira (31/5/17).
O deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), autor do requerimento, destacou a importância do homenageado. “O irmão Dino completou 60 anos de moradia no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento educacional do País, especialmente do Sul de Minas”, afirmou. A deputada Celise Laviola (PMDB), presidente da comissão, e o deputado Dirceu Ribeiro (PHS), também elogiaram a trajetória de Dino Girardelli.
Dino Girardelli agradeceu a homenagem e contou que veio ao Brasil para trabalhar e se apaixonou pelo País. Ele destacou o ideal da Congregação dos Filhos de Maria Imaculada, que, segundo ele, orienta a cuidar dos jovens como pupilas dos próprios olhos. “Nos meus 82 anos de idade, meu ideal continua aceso. Acredito na educação e pretendo trabalhar enquanto Deus me der vida e saúde”, salientou.
Uma vida dedicada à educação
Amigo do irmão Dino, Humberto Ballarini destacou a importância da cooperação entre Brasil e Itália. Ele afirmou que Dino Girardelli superou todos os obstáculos para promover a cooperação cultural e educacional entre os dois países.
Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Camila Guimarães Pereira Zaidler relembrou a longa amizade com o homenageado. Ela disse que o Colégio São José de Pouso Alegre (Sul de Minas), onde o irmão Dino tem forte ligação, teve um papel importante na formação dos seus filhos.
O ex-ministro do Trabalho Paulo Paiva destacou a importância do trabalho dos pavonianos no Brasil e a amizado com o irmão Dino.
História – Nascido na Itália em 1935, Dino Girardelli, ainda adolescente entrou para a Congregação dos Filhos de Maria Imaculada. Mudou-se para o Brasil com 22 anos, quando já era missionário. Trabalhou em Rio Bananal (ES), São Leopoldo (RS), Brasília, Pouso Alegre e Eloi Mendes (Sul de Minas). Obteve a cidadania brasileira quando morava em Pouso Alegre.