Reunião será nesta segunda (21), às 10h30, no Auditório - Arquivo/ALMG

Casamentos na Igreja da Pampulha mobilizam comissão

Cerimônias com data de realização até novembro de 2017 correm o risco de ser canceladas.

18/11/2016 - 10:54 - Atualizado em 18/11/2016 - 15:08

A possibilidade de cancelamento de 200 casamentos agendados para realização até novembro de 2017 na Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha, na Capital, será tema de audiência pública, nesta segunda-feira (21/11/16), da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A reunião, solicitada pelo presidente da comissão, deputado Elismar Prado (sem partido), está marcada para as 10h30, no Auditório.

Segundo o deputado Elismar Prado, o cancelamento desses eventos na Igrejinha da Pampulha poderá causar prejuízos financeiros, com rompimento de contratos já assinados com fornecedores, além do prejuízo moral, com reparação incalculável.

O parlamentar explica que o cancelamento se deve à antecipação das reformas que a igreja deverá realizar para se adequar às normas da Unesco. Esse órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou Patrimônio Cultural da Humanidade, neste ano, a igrejinha e todo o Conjunto Arquitetônico da Pampulha.

De acordo com o deputado, inicialmente, a reforma da Igrejinha da Pampulha estava prevista para 2018, mas foi antecipada para novembro. “A decisão simplesmente ignora e trata com desrespeito pelo menos 200 casamentos agendados”, protesta ele, lembrando que, após o tombamento, a Prefeitura de Belo Horizonte tem um prazo de três anos para efetuar as modificações necessárias.

Convidados - Foram convidados para a reunião o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura e Gestão do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, Hailton Madureira de Almeida; o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo; a promotora Lilian Maria Ferreira Marotta Moreira; e a superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Célia Maria Corsino.

Foram chamados ainda o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo; o deputado federal Weliton Prado (PMB-MG); o presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Leônidas José de Oliveira; e os representantes das noivas e noivos, Mariana Ribeiro Fernandes, Bruna Graziele de Souza Pereira e Marcelo Ribeiro do Carmo.