Oradores - Reunião Ordinária de Plenário de 17/11/16
Deputados repercutiram acontecimentos da véspera, classificados como sinal de intolerância e de distanciamento do povo.
17/11/2016 - 19:09 - Atualizado em 17/11/2016 - 19:43Agressão
Paulo Guedes (PT) repercutiu os acontecimentos da reunião de Plenário da véspera, na qual, segundo ele, alguns parlamentares tumultuaram a leitura do parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a autorização para abertura do processo contra o governador Fernando Pimentel. “Não podemos aceitar a intolerância”, afirmou. Na sequência, o deputado comentou sobre a agressão que sofreu, ainda na quarta (16), ao se dirigir para seu gabinete, agradecendo a rápida ação das Polícias Legislativa e Militar. Sobre a crise no Estado, disse que a situação foi herdada por Pimentel das administrações anteriores. Em aparte, Carlos Pimenta (PDT) cumprimentou o colega Hely Tarqüínio (PV) por sua postura conduzindo os trabalhos do Plenário, na ausência do presidente Adalclever Lopes (PMDB) e, ainda, prestou solidariedade a Paulo Guedes. Rogério Correia (PT), também em aparte, disse que as agressões sofridas pelo colega de partido serão tema de audiência pública.
Desculpas
A deputada Ione Pinheiro (DEM) também se mostrou decepcionada com os fatos registrados na reunião de Plenário na véspera e disse que o povo mineiro merece um pedido de desculpas da classe política. Na mesma linha, ela criticou a presença de policiais legislativos nas galerias do Plenário nesta quinta (17), lamentando ainda o fato de a tropa de choque da PM ter se posicionado dentro da ALMG na véspera. Na visão dela, há um distanciamento crescente entre os políticos e o povo. Em aparte, Arlen Santiago (PTB) ironizou a postura do PT, agora disposto a dialogar num momento de dificuldade do governador. Também em aparte, Sargento Rodrigues (PDT) criticou o fato de Paulo Guedes, vítima de agressão, ter dado razão à PM quando ele foi agredido pela PM em Ouro Preto. “A democracia que ele exige aqui é a mesma que exigi no caso de Ouro Preto”, comparou.