Comissão aprova audiências sobre violência em Minas Gerais
Na mesma reunião, foi definida nova data para reunião a respeito da mudança da delegacia do Barreiro, na Capital.
17/05/2016 - 16:55 - Atualizado em 17/05/2016 - 17:18A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nesta terça-feira (17/5/16), requerimentos de autoria de seu presidente, deputado Sargento Rodrigues (PDT), para discutir o aumento da criminalidade nas cidades de Taguaraçu de Minas, Alvinópolis, Entre Rios de Minas (todas na Região Central do Estado) e Patos de Minas (Alto Paranaíba).
Outros dois pedidos de audiências públicas feitos pelo parlamentar foram aprovados: a comissão vai debater determinação do comandante do 48º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Hércules de Paula Freitas, de empenhar os agentes da polícia em patrulhas unitárias; e discutir o Projeto de Lei (PL) 3.503/16, uma das proposições que compõem a reforma administrativa do Estado e prevê, entre outras medidas, que os cargos de agente de segurança socioeducativo sejam lotados no Quadro de Pessoal da Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap).
Também foram aprovadas audiência pública sobre a padronização das nomas de segurança para realização de eventos em Minas, a pedido do deputado Felipe Attiê (PTB); reunião conjunta das Comissões de Segurança Pública e Assuntos Municipais e Regionalização a respeito do depósito de veículos da BHTrans, no bairro Gameleira, na Capital, a requerimento do deputado Fred Costa (PEN); e audiência pública, requerida pelo deputado João Leite (PSDB), a fim de encontrar soluções para o aumento do índice de criminalidade em Conceição da Aparecida (Sul de Minas).
Barreiro - A reunião da Comissão de Segurança Pública que debateria a intenção da Chefia da Polícia Civil de retirar a 36ª Delegacia Regional do Barreiro, em Belo Horizonte, que aconteceria durante esta terça (17), foi adiada para o dia 7 de junho. O motivo da alteração foi o não comparecimento da chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Andrea Clauda Vacchiano, convocada para participar do debate.
De acordo com o autor do requerimento, deputado Cabo Júlio (PMDB), o não comparecimento de autoridades convocadas pelo Parlamento configura crime de responsabilidade e, dessa forma, serão tomadas providências contra a chefe da Polícia Civil. “Ela não tem faculdade de mandar representante ou de não vir”, destacou o parlamentar.