Deputados querem debater problemas de transporte no interior
Foram aprovadas três audiências públicas para discutir acessos em estradas e interdição de transporte por balsas no Sul.
16/02/2016 - 17:29Três audiências públicas para debater problemas de transporte no interior de Minas foram aprovadas nesta terça-feira (16/2/16), pela Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Duas foram solicitadas pelo deputado Douglas Melo (PSC). Numa delas, ele requer debater os problemas que o intenso fluxo de veículos na MG-238 está trazendo para o município de Cachoeira da Prata (Região Central do Estado). Conforme justificativa do parlamentar, a rodovia é o principal acesso à BR-040 e a muitos municípios do entorno.
A estrada, ainda de acordo com Douglas Melo, não conta com infraestrutura adequada: buracos na pista e falta de sinalização são alguns dos problemas. De acordo com o deputado, também falta fiscalização para coibir abuso de motoristas, especialmente, de caminhões que trafegam com excesso de peso, danificando a rodovia e apresentando risco pela baixa velocidade e dificuldade de frenagem.
Na outra audiência pública sugerida, Douglas Melo propõe debater a falta de pavimentação asfáltica na MG-231, que liga os municípios de Cordisburgo e Santana do Pirapama, ambos na Região Central. O deputado justifica que a estrada está em péssimas condições, com buracos em toda a sua extensão, provocando danos nos veículos e prejuízos aos comerciantes que trafegam por ali. A obra, segundo o parlamentar, já teria sido autorizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), mas ainda não foi iniciada.
Balsas – O deputado Cássio Soares (PSD) é o autor da audiência pública que terá por objetivo debater alternativas de acesso ao município de Delfinópolis (Sul de Minas), após a interdição, pela Capitania dos Portos, das balsas São João Batista do Glória e Rio Grande, que faziam a travessia até a cidade de Cássia, na mesma região.
A proibição do transporte, conforme o deputado, foi feita no final de novembro de 2015, após a fiscalização constatar irregularidades na manutenção dos veículos que colocavam em risco a vida das pessoas que utilizavam o transporte. A responsabilidade é da empresa Furnas Centrais Elétricas.
Cássio Soares explica, em sua justificativa, que para ter acesso por veículo ao município vizinho, é preciso aumentar o trajeto em 150 quilômetros, 80 dos quais em estrada de terra. A suspensão do transporte pluvial está impactando as atividades de produtores rurais, com encarecimento do frete e dificuldade de escoamento da produção.