O reitor Eduardo Martins de Lima recebeu placa alusiva à homenagem

Parlamento mineiro homenageia os 50 anos da Fumec

O aniversário da Fundação Mineira de Educação e Cultura foi celebrado em Reunião Especial de Plenário.

01/12/2015 - 17:51

Os 50 anos de fundação da Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumec) foram comemorados na noite da última segunda-feira (30/11/15), em Reunião Especial de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O requerimento para realização da reunião foi uma iniciativa do deputado Fred Costa (PEN), que presidiu a cerimônia, representando o presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (PMDB).

Ao cumprimentar os representantes da instituição homenageada, o autor do requerimento destacou que a Fumec integra “o grupo dos melhores nomes em ensino superior em Minas Gerais, estando entre as três melhores universidades privadas do Estado, conforme o Índice Geral de Cursos do MEC”. O parlamentar salientou que, em 2004, a instituição conquistou o credenciamento como universidade, dispondo “de professores qualificados e infraestrutura para suas atividades, com salas de aula amplas e equipadas, laboratórios modernos, espaços para eventos acadêmicos, espaços de convivência e bibliotecas com suporte de informática e recursos de multimídia”.

O deputado acrescentou ainda que a Fumec é uma universidade que preza pela qualidade e oferece cursos de graduação, superiores de tecnologia, pós-graduação, mestrado, doutorado, extensão e cursos a distância, sintonizados com a evolução e com a tecnologia, mantendo o profissionalismo e prezando a arte de formar e educar. Em seguida, o parlamentar entregou ao reitor Eduardo Martins de Lima placa alusiva à comemoração.

Ao discursar, o reitor lamentou o contexto histórico em que a instituição foi fundada, em 1965, em plena ditadura militar, como Faculdade de Engenharia e Ciências Humanas (Face). Salientando as dificuldades encontradas ao longo do percurso e os desafios superados, lembrou que somente no início de 2000 a instituição foi transformada em centro universitário e, quatro anos depois, em universidade. Esclareceu também as diferenças entre faculdade, centro universitário e universidade, explicando o crescente nível de compromisso e responsabilidade de cada um desses patamares.

"Das universidades se exige muito mais", disse. "Temos obrigação de ter, no mínimo, 20% do corpo docente como doutores e um terço de professores de tempo integral. Temos pouco mais de quinhentos professores, e um terço desses professores têm de ser em tempo integral. Então, experimentamos de tudo na trajetória institucional, em que o governo, por meio de lei, resoluções ou decretos, transformou a vida universitária deste País. E não é simples trilhar esse caminho e continuar como universidade forte no mercado, com uma marca importante e que é respeitada por todos. Viemos do bojo da ditadura. Muitos falam de revolução. Foi golpe de Estado, ditadura, que deixou marcas profundas no Brasil, no ensino superior”, lamentou.

O reitor Eduardo Martins de Lima ressaltou, ainda, a autonomia da universidade, que vive, basicamente, das mensalidades de seus alunos. E destacou o papel da instituição na sociedade, atendendo, por meio de bolsas, a alunos de comunidades carentes, como o Aglomerado da Serra. “A Fumec transcende aquilo que é instituição de ensino, em função do que é a missão da fundação”, registrou.

Segundo o professor, a Fumec, hoje, conta com cinco mestrados e dois doutorados, um de Direito e um de profissional de arquitetura. “Espero que tenhamos sucesso e que continuemos avançando nessa direção. Isso nos consome muito recurso, mas é isso o que temos de fazer. E, mais do que isso, precisamos colaborar efetivamente, com ciência, tecnologia e inovação a serviço da sociedade”.

Além do reitor, participaram da cerimônia o desembargador Luís Carlos Gambogi, ex-deputado federal; o presidente da Fundação Mineira de Educação e Cultura, Mateus Ferreira; e a pró-reitora adjunta da PUC Minas do Barreiro, Lucila Ishitani, representando o reitor da PUC Minas, Dom Joaquim Mol.

No encerramento do ato, houve a apresentarão do Coral Cariúnas, sob a regência de Tyara de Paulo, e acompanhamento do violonista Juca Garcia.