O projeto, apreciado pelo Plenário, trata de obras custeadas pelo poder público

Plenário aprecia proibição de entrega de obra inacabada

Projeto foi aprovado em 1º turno durante Reunião Extraordinária de Plenário desta quarta-feira (4).

04/11/2015 - 13:08

O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou em 1º turno, na manhã desta quarta-feira (4/11/15), o Projeto de Lei (PL) 265/15, que proíbe a inauguração e a entrega de obras públicas incompletas ou que, embora concluídas, não estejam em condições de atender à população. De autoria do deputado Inácio Franco (PV), a proposição foi aprovada na forma do substitutivo nº 1.

Em seu artigo 1º, o PL 265/15 define como obra pública todas as construções, reformas, recuperações ou ampliações custeadas pelo poder público que servem ao uso direto ou indireto da população. O autor cita entre as obras hospitais, unidades de pronto-atendimento e básicas de saúde, escolas, centros de educação infantil e estabelecimentos similares, restaurantes populares, rodovias e ferrovias.

Já o artigo 2º considera obras públicas incompletas “aquelas que não estão aptas a entrar em funcionamento por não atenderem às exigências do Código de Obras e Edificações, do Código de Posturas do Município e da Lei de Uso e Ocupação do Solo, ou por falta de emissão das autorizações, licenças ou alvarás dos órgãos da União, do Estado e do município”.

Por sua vez, o artigo 3º acrescenta que muitas obras, embora completas, não atendem aos fins a que se destinam por não apresentarem condições mínimas de funcionamento. O autor cita como motivos para o não funcionamento a falta de número mínimo de profissionais que possam prestar o serviço e de materiais de uso corriqueiro necessários à finalidade do estabelecimento.

O substitutivo nº 1 incorporou emenda apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que acrescenta ao parágrafo 1° do projeto a previsão de que a referida proibição se restringe à inaugurações e entregas de obras públicas estaduais que estejam incompletas ou sem condições de atender ao fim a que se destinam. O substitutivo ainda adéqua o texto à técnica legislativa.

O projeto retorna agora para análise de 2º turno na Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas.

Consulte o resultado da reunião.