BR-381
O deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB) manifestou sua preocupação acerca da paralisação das obras de duplicação da BR-381 Norte, trecho compreendido entre Belo Horizonte e Governador Valadares (Rio Doce). Segundo ele, deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com a parceria de entidades como a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), participaram de reunião com o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Valter Casimiro, na última quarta-feira (21), em Brasília. Celinho disse que o diretor confirmou a falta de verbas para continuidade dos trabalhos. “Estou aqui manifestando a minha indignação por tudo que está acontecendo. A 381 faz parte do desenvolvimento do País”, disse. Em apartes, Celise Laviola (PMDB) e Rogério Correia (PT) manifestaram apoio à causa. Já o deputado Wander Borges (PSB) disse que a situação da BR-381 é um ato de irresponsabilidade plena.

Críticas
Em seu discurso, o deputado Bonifácio Mourão (PSDB) fez duras críticas aos chefes do Executivo estadual e federal. Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff trata Minas Gerais com grande descaso. O parlamentar fez vários questionamentos sobre a condição na qual os eleitores escolheram ambos na última eleição. Bonifácio disse, ainda, que o povo não votou para ver a redução de verbas de hospitais, corrupção na Petrobras e aumento do desemprego, por exemplo. Sobre a BR-381, Mourão contestou a afirmação de que a duplicação vai até Governador Valadares (Rio Doce). O deputado afirma que o projeto contempla as obras de duplicação até o município de Belo Oriente. “Há treze anos o PT promete duplicar a 381 e não fez. Agora vem o presidente do Dnit e fala que não tem dinheiro?”, indagou. Em aparte, João Leite (PSDB) rebateu as críticas direcionadas a ele em outra fase da reunião e pediu que se comprovem as acusações.

Bíblia
Durante seu pronunciamento, nesta quinta-feira (22), o deputado Léo Portela (PR) manifestou seu repúdio contra um servidor da Coordenação de Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES). O parlamentar afirmou que recebeu denúncias de que o servidor visitou algumas comunidades terapêuticas exigindo a retirada da Bíblia da lista de materiais pessoais. Ele disse que não acredita que seja essa a postura do Governo do Estado, mas sim de algumas pessoas que trabalham na Secretaria. Em aparte, o deputado João Leite (PSDB) destacou que as pessoas têm religião mesmo que o Estado seja laico e comentou que nas penitenciárias, ao contrário, o uso da Bíblia é liberado. Também aparteando, o deputado Antônio Jorge (PPS) disse que também rejeita esse tipo de conduta que, a seu ver, se configura como intolerância religiosa. E acrescentou que é preciso verificar se a ação equivale a um crime do Código Penal.

Consulte os pronunciamentos realizados em reuniões de Plenário.