Entre os meses de agosto e setembro deste ano, o preço da carne subiu em média 1,34% em Belo Horizonte. É o que mostra uma pesquisa do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada junto a 39 açougues da Capital. Foram coletados os preços de 37 tipos de cortes bovinos, suínos e de frango entre os dias 14 e 15 deste mês.

Consulte a pesquisa completa de preços de carne.

A alta mais significativa foi da carne suína, que subiu 1,99%, seguida pela de frango (1,62%) e bovina (1%). No total, 33 itens ficaram mais caros, enquanto outros quatro tiveram redução de preço. Os maiores aumentos registrados foram da coxa de frango (6,04%), do pernil suíno traseiro sem osso (4,09%) e do lombo suíno (2,58%). As principais quedas nos preços ocorreram no filé de peito de frango (-1,04%) e no lagarto bovino (-0,72%).

No comparativo por região, todas apresentaram altas em seus preços médios, com exceção da Oeste (-0,10% para os cortes bovinos), Norte (-0,45% para cortes bovinos) e Noroeste (-0,27% para bovinos e -0,59% para cortes de frango).

Outra conclusão da pesquisa se refere à variação de preços do mesmo produto entre os estabelecimentos. O quilo do suã especial apresentou diferença de 273,43% entre o açougue mais barato e o mais caro. O Procon Assembleia alerta, no entanto, que a qualidade e as características desse corte não são as mesmas em todos os locais pesquisados.

Houve variações significativas também nos preços da salsicha a granel (166,22%), da bisteca suína (153,69%), da sobrecoxa de frango (118,58%) e da coxa de frango (116,86%). Entre os cortes bovinos, as maiores variações ocorreram na costela com osso (100,43%) e no filé mignon (100%).