O perfil do consumidor que faz compras online está entre os assuntos que serão discutidos - Arquivo/ALMG

Comércio eletrônico é tema de programa da TV Assembleia

Nesta semana, Panorama discute também situação de quilombos e as expectativas de vida de quem tem mais de 30 anos.

28/08/2015 - 11:43

O aumento das vendas de produtos e serviços através da internet no Brasil é o assunto do programa Panorama, da TV Assembleia, que vai ao ar nesta terça-feira (1°/9/15), às 8h30, com reprises às 18h30 e à 1 hora da manhã. Os convidados para o programa são a professora de Conectividade do Ibmec/MG, Grazi Mendes, e o consultor de varejo, Fred Rocha.

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Entre os assuntos discutidos no programa estão o perfil do consumidor que faz compras online, as áreas com maior volume de vendas e as estratégias para atrair compradores.

Os dois convidados concordam que o foco de quem trabalha com comércio eletrônico deve ser sempre atender bem ao consumidor. Um dos conceitos apresentados no programa foi o da chamada multicanalidade. “Não importa o canal de vendas, se físico ou eletrônico, o importante é fazer com que o cliente tenha uma boa experiência na compra”, afirma Grazi Mendes.

Para o consultor Fred Rocha, o consumidor no Brasil tem as mesmas características daquele que vive em outras partes do mundo. Segundo ele, pequenos negócios também podem fazer parte do comércio eletrônico e, no futuro, outros equipamentos de compra também vão ser utilizados. “É a tecnologia wearable, de equipamentos para usar no corpo. Vamos poder pedir um táxi usando o relógio”, diz Fred Rocha.

Quilombos - Na quarta-feira (2/9), o Panorama trata das comunidades remanescentes de quilombos em áreas urbanas e as dificuldades que elas encontram para ter a sua cultura reconhecida e garantir a posse das terras onde estão historicamente localizadas. O programa estreia às 8h30 e tem reprises às 19h30 e à 1 hora da manhã.

A palavra quilombo ou calhambo é de origem Bantu e significa acampamento ou fortaleza e foi usada pelos portugueses para denominar as povoações construídas por escravos fugidos. Hoje em dia, as comunidades quilombolas são predominantemente constituídas por negros e se autodefinem a partir das suas relações com a terra, do parentesco, do território, da ancestralidade, das tradições e práticas culturais próprias.

No País, 2.606 comunidades quilombolas já foram certificadas pela Fundação Palmares. Esse é o primeiro passo para se conseguir a titulação da terra. Em Belo Horizonte existem três comunidades reconhecidas como quilombolas. São cerca de 75 famílias que vivem sua cultura e sua história ao lado de grandes empreendimentos imobiliários.

No programa, o defensor público federal e titular do Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva da Defensoria Pública da União, Estevão Ferreira Couto, e o presidente da Associação Quilombola Comunidade de Mangueiras (próxima ao limite entre Belo Horizonte e Santa Luzia), Maurício Moreira dos Santos, falam sobre a situação de quem vive nessas comunidades e sobre a luta pela legalização dessas terras.

Panorama analisa a fase entre os 30 e os 50 anos

Uma fase de plena capacidade produtiva, que requer responsabilidades e na qual se espera maturidade para lidar com conflitos sem tanta ansiedade como no início da vida adulta. Assim pode ser definida a fase que se inicia a partir dos 30 anos, quando muitas pessoas se casam, têm filhos e estão em fase ascendente na carreira profissional. Esse período, que costuma ir até os 45 ou 50 anos, é a fase de vida que será o foco do programa Panorama que vai ao ar na quinta-feira (3/9), às 8h30.

Este será o terceiro programa especial da série “O peso da idade”, que já abordou a fase da velhice, após os 60 anos, e da juventude, entre os 20 e os 30 anos. Participam do programa a psicóloga Jacqueline Pitchon e a consultora organizacional Milta Rocha.

Entre os tópicos discutidos no programa estão as expectativas sociais que influenciam a tomada de decisões das pessoas, tanto no campo pessoal como profissional; a busca pela qualidade de vida no trabalho e na família; e as mudanças físicas e emocionais de homens e mulheres nessa faixa etária.

“Esta é uma fase em que as pessoas estão maduras e podem tomar decisões tanto profissionais como pessoais com mais consciência”, afirma Jacqueline. “Pode ser um bom momento para uma transição de carreira, com uma base financeira mais sólida do que se tinha no início da vida profissional”, diz Milta.

O programa tem reprises às 19h30 e à 1 da manhã.