A Comissão de Turismo, Comércio e Cooperativismo aprovou o requerimento nesta terça (23)

Deputados querem debater apoio à economia criativa

Requerimento para audiência aponta que modelo reconhecido internacionalmente pode ser alternativa para economia mineira.

23/06/2015 - 16:15

Debater a economia criativa como alternativa de modelo de desenvolvimento econômico e social para a economia mineira neste momento de crise. Esse é o objetivo do requerimento para a realização de audiência pública aprovado nesta terça-feira (23/6/15) pelos deputados da Comissão de Turismo, Comércio e Cooperativismo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). De autoria do deputado Agostinho Patrus Filho (PV), a iniciativa visa a aprofundar a discussão em torno do tema, já que a economia criativa tem seu valor reconhecido internacionalmente.

Segundo definição do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), reproduzida pelo requerimento, economia criativa é o termo criado para nomear modelos de negócio ou gestão que originam atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos visando à geração de trabalho e renda. “A economia criativa tem sido compreendida como uma potencial alavanca para o desenvolvimento de muitas nações, sendo que mais de 60 países já realizam procedimentos sistemáticos de mapeamento do seu setor criativo”, justifica o parlamentar.

Segundo o deputado Agostinho Patrus Filho, o Brasil reconheceu recentemente a importância do setor criativo para o desenvolvimento do País, inserindo o tema estrategicamente em sua agenda política. Um exemplo disso é a criação, em 2012, da Secretara Nacional de Economia Criativa no âmbito do Ministério da Cultura, cujo objetivo é implementar políticas públicas para o desenvolvimento local e regional por meio do apoio aos profissionais e aos micro e pequenos empreendimentos criativos brasileiros.

“No cenário econômico nacional, Minas Gerais é sabidamente um Estado cuja economia é visceralmente dependente das commodities que produzimos. Por outro lado, nosso modelo de indústria tradicional ainda é metódico, repetitivo e de produção em massa. Apesar de sermos o terceiro Estado da federação em número de empregados criativos, a remuneração média desses profissionais ocupa apenas a 12ª posição no ranking nacional”, lamenta o parlamentar.

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