Tônica da reunião foi a cobrança dos prefeitos por mais recursos

Prefeitos cobram novo pacto federativo em evento na AMM

Encontro em Belo Horizonte contou com a participação do presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes.

11/06/2015 - 19:12

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Adalclever Lopes (PMDB), participou na tarde desta quinta-feira (11/6/15) de encontro com associações microrregionais promovido pela Associação Mineira dos Municípios (AMM). O evento aconteceu no auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), em Belo Horizonte, e a tônica dessa reunião de trabalho foi a cobrança dos administradores municipais por mais recursos. O evento também contou com a participação do vice-governador Antônio Andrade, também do PMDB.

A Assembleia de Minas é uma das parceiras da AMM na realização do evento, que contou ainda com o envolvimento do Governo do Estado, BDMG, Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel), Frente Mineira de Prefeitos e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MG). O objetivo foi debater diversos temas de interesse dos municípios, como transporte escolar, segurança pública e saúde. Mas a maior reclamação foi mesmo a cobrança de um novo pacto federativo que diminua a concentração de recursos na União.

Atualmente o Governo Federal fica com 65% do que se arrecada no País. O presidente da ALMG defendeu a unidade dos prefeitos e otimismo para vencer as crises política e econômica. “Neste momento difícil, não podemos trocar o otimismo pelo pessimismo. Cabe a nós, da classe política, tentar lutar por dias melhores. É isso que o povo espera de nós”, afirmou o deputado Adalclever Lopes.

Outro tema bastante discutido foi a chamada "judicialização" da saúde. Os prefeitos alegam que toda vez que Justiça é acionada para garantir remédios e tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os já combalidos cofres municipais ficam ainda mais desfalcados. Segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siaf), entre 2010 e 2014 as prefeituras mineiras gastaram mais de R$ 800 milhões com despesas decorrentes de sentenças judiciais.