Depredação em escola de Pompéu leva Assembleia à cidade

Comissão de Educação faz visita nesta terça-feira (5), com o objetivo de verificar as condições do estabelecimento.

28/04/2015 - 13:30

A depredação sofrida pela Escola Estadual Paulo Campos Guimarães, no bairro Cruz das Almas, em Pompéu (Região Central do Estado), leva a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia ao município, na próxima terça-feira (5/5/15), às 15 horas. Os parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visitarão a unidade para verificar as condições e tomarem as providências cabíveis. A escola fica na Rua Geraldo Gonçalves da Silva, 77. O requerimento para a visita é de autoria do deputado Douglas Melo (PSC), vice-presidente da comissão.

Atendendo a cerca de 700 estudantes, parte deles do ensino médio, em tempo integral, e parte da Educação de Jovens Adultos (EJA), a escola Paulo Campos Guimarães vem sendo alvo de furtos e vandalismo há alguns anos, mas foi em 2015 que a situação se agravou. É o que mostrou reportagem de janeiro do programa Nossas Gerais, da TV Integração, de Pará de Minas (Central), também disponível no site www.nossasgerais.com.

De acordo com a matéria, a escola estadual tem sido vítima dos vândalos principalmente no período de férias, quando não está funcionando. Em janeiro deste ano, o bando fez pichações, quebrou vidros de janelas, além de lâmpadas, que tiveram seus reatores furtados. Além disso, as grades de uma das janelas foram serradas para que os criminosos roubassem uma TV de tela plana de 42 polegadas.

O deputado Douglas Melo afirma que a visita técnica se justifica pelo fato de que a escola se encontra em condições inadequadas para desenvolver suas atividades. "A Escola Paulo Campos Guimarães situa-se em um bairro carente e tem sido alvo constante de depredações e, ainda, da ação do tempo. Uma intervenção das autoridades é fundamental para buscar recursos e melhorar a infraestrutura da instituição, de modo que ela possa desenvolver com mais qualidade seu papel educativo e pedagógico", destacou.

Muro derrubado - Na reportagem, Janaína Vasconcelos Gonçalves, diretora da escola, diz estar constrangida e decepcionada, mais uma vez, com a destruição encontrada no local. “A educação é o que mais prezamos aqui. Então, chegar aqui depois das férias e ver um cenário como esse não é fácil”, lamenta.

A dirigente acrescenta que vários armários foram quebrados e partes do telhado, destruídas. Para complicar o quadro, afirma Janaína, um pedaço do muro da escola também foi derrubado, permitindo que pessoas estranhas entrem no estabelecimento com facilidade. Segundo a diretora, o muro foi consertado em setembro de 2014, mas pouco depois, derrubado.

Ainda na notícia do programa Nossas Gerais, a vereadora de Pompéu e ex-professora da escola, Mirlei Maciel Campos, reivindica uma maior atuação dos governos municipal, estadual e federal, além da Polícia Militar. “A PM precisa nos apoiar mais, porque a depredação está trazendo um prejuízo grande para o governo, para a comunidade e os próprios alunos. É preciso investir mais em segurança”, defende.

Convidados - Foram convidados para a visita, além da diretora da unidade, Janaina Gonçalves, o prefeito de Pompéu, Joaquim Campos Reis; a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo dos Santos; a diretora educacional de Sete Lagoas, Rosemary Ferreira da Silva; o comandante do 3º Pelotão da Polícia Militar de Minas Gerais, tenente Helder Pereira da Silva; a secretária de Educação de Pompéu, Suenne Layla de Campos; e o responsável pela Guarda Municipal de Pompéu, Claudio Aparecido da Silva.