Política
O deputado Glaycon Franco (PTN) criticou o que classifica como viés partidário dos debates neste início de legislatura. Ele ressaltou que o Bloco Compromisso com Minas Gerais, do qual faz parte, prioriza a discussão de projetos importantes para a sociedade. O parlamentar inclusive ressaltou que a população não aguenta mais assistir a brigas pela TV Assembleia. “Precisamos desmanchar os palanques e buscar soluções”, disse. Glaycon Franco também enalteceu ações do governador Fernando Pimentel (PT), como a decisão de dar continuidade às obras dos hospitais regionais e a construção de um restaurante popular na Cidade Administrativa. O deputado ainda falou sobre desigualdades regionais, o sistema de concessão da BR-040 e a importância dos deputados federais votarem o marco regulatório da mineração. Em aparte, o deputado Noraldino Júnior (PSC) afirmou ter recebido mensagens nas redes sociais de eleitores que mostraram total descontentamento com as discussões e rixas na ALMG.

Medalha
A Grande Medalha da Inconfidência concedida ao líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, na última terça (21), foi o tema abordado pelo deputado Cristiano Silveira (PT). O parlamentar defendeu o direito do Governo do Estado de homenagear Stédile e afirmou que essa decisão deve ser respeitada. “João Pedro é um líder do MST, ele é a liderança que inspira os trabalhadores do País inteiro”, afirmou. Cristiano Silveira também ponderou que não foi todo o povo mineiro que se indignou com a homenagem e lembrou que, na condição de representante de uma parcela significativa do eleitorado, aplaudiu a condecoração. O deputado também parabenizou o Poder Executivo por, em seu entendimento, promover o diálogo com sindicatos, movimentos sociais e a sociedade como um todo. Em aparte, o deputado Rogério Correia (PT) defendeu a reforma agrária e a agricultura familiar. Ele também concordou com a condecoração do líder do MST.

Preconceito
Em seu pronunciamento, o deputado Léo Portela (PR) debateu o preconceito contra a comunidade evangélica. O parlamentar afirmou que a sociedade liga a intolerância religiosa predominantemente à discriminação sofrida pelas religiões de matriz africana, mas que trata como normal a perseguição sofrida pelos evangélicos. O deputado também criticou a postura da imprensa, que, na sua opinião, transmite uma mensagem equivocada sobre os cristãos. Léo Portela citou como exemplo matérias que atribuíam promoção de funcionária da Câmara dos Deputados ao fato de ela ser evangélica. Sobre as comunidades terapêuticas, Portela lamentou o fato da Secretaria de Estado de Saúde não ter enviado nenhum representante para audiência pública realizada pela Comissão de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas, nesta quinta-feira (23), que abordou a situação dessas instituições. Em aparte, o deputado Noraldino Júnior (PSC) ratificou o discurso do colega.

Consulte os pronunciamentos realizados em reuniões de Plenário.