O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Adalclever Lopes (PMDB), recebeu nesta quarta-feira (8/4/15), no Palácio da Inconfidência, a visita do governador em exercício e colega de partido, o vice-governador Antônio Andrade. Participaram do encontro, em que foi discutida a conjuntura política e as relações com o PT, deputados estaduais e secretários de Estado do PMDB.

Ao final do encontro, o clima era de otimismo. O presidente do Parlamento mineiro destacou a harmonia entre PMDB e PT. “Os dois partidos compõem um bloco aqui na Assembleia há 12 anos. Diria até que são como irmãos siameses, duas cabeças em um só corpo. Estamos juntos na mesma aliança e vamos continuar assim por muito tempo, se Deus quiser”, afirmou o presidente Adalclever Lopes.

A escolha do vice-presidente Michel Temer, que também é do PMDB, para comandar a coordenação política do Governo Federal, sobretudo as articulações com o Congresso para garantir a aprovação das medidas de ajuste fiscal, também foi comemorada pelo presidente da ALMG. “Isso é sinal de que as duas instituições estão começando a se entender. O Parlamento deve sempre conversar com o Poder Executivo. Isso é um bom sinal”, avaliou.

Mais dinamismo - Em âmbito estadual, o vice-governador Antônio Andrade minimizou os rumores de insatisfação de parte do PMDB com o Executivo. Lideranças peemedebistas estariam cobrando mais dinamismo da nova administração estadual. “É claro que todos os secretários gostariam de entrar em sua secretaria e dar imediatamente uma resposta positiva, fazendo as ações políticas e executando obras. Mas temos que ser inteligentes e nos estruturar primeiro. Isso também demonstra a capacidade do secretário, ao ter que trabalhar muito com poucos recursos”, destacou.

Antônio Andrade também elogiou o novo status do vice-presidente da República na articulação política do Governo Federal. “Michel Temer tem um grande papel a desempenhar e tem a qualidade necessária para isso. Ele não é ministro; é o vice-presidente da República e, portanto, parte do governo. Ao assumir essa articulação política, ele sabe bem a responsabilidade que tem”, afirmou.