Agradecimento 1
O deputado Arnaldo Silva (PR) mostrou sua alegria ao subir à tribuna pela primeira vez. Agradeceu a oportunidade de representar na ALMG o Partido da República (PR), juntamente com os deputados Deiró Marra e Léo Portela. “É com muita alegria que o PR integra a base do governo atual, em um momento em que a sociedade cobra resultados e eficiência nos trabalhos desta Casa”, disse. Ele agradeceu aos deputados que assinaram requerimento apoiando a criação da Frente Parlamentar de Apoio a Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. Destacou a importância da frente para essas entidades, que convivem com endividamento e falta de estrutura. Em aparte, os deputados Antônio Jorge (PPS), Rogério Correia (PT), Léo Portela (PR) e Ricardo Faria (PCdoB) parabenizaram Arnaldo Silva pela iniciativa de criar a frente parlamentar e saudaram os servidores administrativos do sistema prisional e socieducativo, presentes nas galerias.

Agradecimento 2
O deputado Hely Tarqüínio (PV), em seu primeiro discurso nesta Legislatura, realçou sua alegria em retornar aos trabalhos com os parlamentares, que segundo ele, devem viver como irmãos na Assembleia. “Quero também agradecer ao Alto Paranaíba por mais uma vez me eleger como representante nesta Casa, após seis mandatos, e com quase 80 mil votos”, disse. O deputado ressaltou as conquistas sociais propiciadas por diferentes governos federais, enfatizando o período de FHC até Dilma. Sobre as manifestações que ocorreram no último domingo (15), o parlamentar afirmou que elas são legítimas no processo democrático. Destacou ainda que, desde que chegou à ALMG, o debate sempre se pautou pela necessidade das reformas política e tributária. Mas mostrou receio de os interesses privados estarem suplantando, no Congresso Nacional, o interesse público. Em aparte, os deputados João Leite (PSDB) e Rosângela Reis (Pros) concordaram com a abordagem do parlamentar.

Críticas 1
O deputado Gustavo Corrêa (DEM) criticou os governos de Dilma Rousseff e Fernando Pimentel, ambos do PT. Segundo ele, o ministro Miguel Rosseto cometeu um desrespeito ao dizer que os protestos vinham de manifestantes que não eram eleitores de Dilma. Corrêa afirmou ainda que as pessoas só se manifestaram porque se sentiram iludidas, pois Dilma, após ser eleita, fez o contrário do que havia prometido durante a campanha. Segundo ele, a presidente afirmou que não haveria aumentos na energia elétrica e nos combustíveis. Tratando do Orçamento do Estado para 2015, Corrêa afirmou que soube pela imprensa que o governador tinha encaminhado à ALMG uma errata com o novo Orçamento. Ele condenou a postura de Pimentel alegando que era da alçada do governador fazer essas alterações na peça orçamentária. Também criticou os deputados governistas, que eram oposição ano passado por não terem votado o Orçamento “sem se preocupar com o impacto na vida dos mineiros”.

Críticas 2
O deputado Bonifácio Mourão (PSDB) também falou sobre as manifestações, que segundo ele, estão relacionadas à insatisfação da população brasileira com a corrupção e o descontrole econômico. Ele citou os aumentos de inflação, juros, energia elétrica, combustíveis e desemprego, como resultado da má administração. “O gigante despertou por que o povo foi às ruas”, disse. Para Mourão, a presidente mudou sua postura após as eleições e, por causa disso, ela experimenta um baixo índice de aprovação. Ele ainda destacou que não compareceu às manifestações para não dar um caráter partidário, mas lembrou que o protesto foi democrático e pacífico. Já em relação a administração de Fernando Pimentel, o parlamentar condenou a suspensão das obras dos hospitais regionais em alguns municípios mineiros. Em aparte, os deputados João Leite e Gustavo Valadares (PSDB), comentaram que, por outro lado, o governador devolveu R$ 1 bilhão ao Banco do Brasil.

Críticas 3
O deputado Lafayette de Andrada (PSDB) saudou os profissionais do Sindpúblicos e informou que junto com Sargento Rodrigues (PDT) vai pedir audiência na Comissão de Segurança Pública para debater as reivindicações dos servidores. Sobre as manifestações, o deputado afirmou que o povo foi às ruas dar um basta à corrupção. “Os eleitores que votaram na presidente acreditando no programa mostrado na campanha, sobretudo os mais simples, foram enganados. Quanto aos designados da Lei Complementar 100, de 2007, o parlamentar afirmou que está tramitando na ALMG a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/15, que efetiva esses servidores. Mas, segundo Andrada, o PT e o PMDB adiaram a eleição do presidente e do vice, a votação, e não designaram um relator. Em aparte, o deputado Carlos Pimenta (PDT) pediu que a audiência sobre a situação dos servidores seja feita em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos. Em questão de ordem, o deputado Rogério Correia (PT) rebateu as críticas de Lafayette de Andrada.

Consulte os pronunciamentos realizados em reuniões de Plenário.