Durante reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada nesta terça-feira (10/3/15), foram aprovados sete requerimentos para realização de audiências públicas. Um deles, do deputado Antônio Carlos Arantes (PSDB), pretende discutir os roubos e explosões em caixa eletrônicos no Estado, nos quais atuam criminosos e quadrilhas especializadas.

De autoria do presidente da comissão, deputado Sargento Rodrigues (PDT), foram aprovados dois requerimentos de audiências públicas. O primeiro, a ser realizado em Timóteo (Vale do Aço), visa debater o aumento da criminalidade no município e a necessidade de maior efetivo policial. O segundo pretende esclarecer denúncia de que o diretor-geral do presídio de Passos (Sul de Minas), José Vicente de Souza, teria utilizado gás de pimenta em uma cela fechada na qual estavam mulheres detentas, uma delas grávida de cinco meses.

Uma reunião conjunta com a Comissão de Direitos Humanos foi solicitada pelo deputado Cristiano Silveira (PT), para discutir a situação do sistema socioeducativo de recuperação de adolescentes que praticam atos infracionais. O deputado João Leite (PSDB) também teve requerimento aprovado para debater a situação da unidade de atendimento às medidas socioeducativas da Secretaria de Estado de Defesa Social no bairro Itapoâ, em Belo Horizonte. De acordo com requerimento, a instalação da unidade em um bairro residencial estaria causando intranquilidade aos seus moradores. Além disso, o alvará para funcionamento do estabelecimento ainda não teria sido liberado pela Prefeitura de Belo Horizonte.

A comissão ainda aprovou requerimento do deputado Douglas Melo (PSC) para realização de audiência em Sete Lagoas (Região Central do Estado) sobre a segurança pública no município e a viabilidade de implantação de uma Região Integrada de Segurança Pública (Risp).

O último requerimento aprovado é do deputado João Vitor Xavier (PSDB), que tem o propósito de discutir a denúncia de ameaça de morte sofrida pelo vereador Adilson Pacheco, de Nova Serrana (Centro-Oeste de Minas). Segundo justificativa, as ameaças estariam ocorrendo depois que o vereador cobrou do prefeito da cidade o cumprimento de promessas feitas durante a campanha eleitoral.

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