Os 35 anos de fundação do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee-MG) foram comemorados em Reunião Especial de Plenário realizada na noite desta quinta-feira (4/12/14) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Autor do requerimento que deu origem à reunião, o deputado Duarte Bechir (PSD) frisou a importância da entidade, que tem atuação exemplar na formação educacional e profissional, segundo ele. “O Ciee-MG, em mais de três décadas, ofereceu 500 mil oportunidades de estágio em todo o Estado, atendendo cerca de 2 milhões de estudantes do ensino médio e superior”, destacou.

Após receber placa em homenagem à data, o diretor-presidente do Ciee-MG, Antônio Carlos Dias Athayde, disse que, para o estudante tornar-se cidadão, é essencial que ele tenha o domínio não apenas do saber, mas também do fazer. “Nas escolas, os alunos são capacitados com o conhecimento teórico. Mas o fazer é complementado pelas atividades extraclasse. Ambos - saber e fazer - são componentes essenciais e complementares da aprendizagem”, afirmou.

O diretor frisou ainda que a credibilidade e respeito do Ciee-MG foram conquistados graças ao trabalho incansável dos fundadores da instituição e de todos os seus colaboradores e funcionários. “Temos o compromisso de manter um bom trabalho, buscando multiplicar a colocação dos jovens em vagas de estágio”, completou.

Representando o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PP), o deputado Arlen Santiago (PTB), também destacou a importância do Ciee-MG. Ele lembrou que, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a profissionalização é uma das etapas de formação do jovem. “A experiência acumulada do Ciee-MG como organização que conecta as empresas e entidades de ensino tornou-a uma instituição de utilidade pública nos âmbitos municipal, estadual e federal”, disse.

Durante a reunião, o contador de histórias José Maria Gonçalves apresentou o conto “Nós, os temulentos”, de Guimarães Rosa. Também houve apresentação do músico Antônio Maria Clarete Machado, que interpretou no violão as músicas “Canteiros”, de Fagner, e “I started a joke”, da banda inglesa Bee Gees.