Comissão vai discutir situação de ocupações na RMBH
Deputados estão preocupados com condições das famílias de baixa renda sem acesso à moradia.
14/11/2014 - 10:04 - Atualizado em 14/11/2014 - 18:03A situação das ocupações na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) será tema da audiência pública desta segunda-feira (17/11/14) da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A reunião, solicitada pelos deputados Rogério Correia (PT) e Gilberto Abramo (PRB), está marcada para as 14 horas, no Auditório.
Para os dois parlamentares, “o cenário das políticas habitacionais da Capital é um dos piores do Brasil". De acordo com eles, o Governo do Estado não constrói nenhuma casa em Belo Horizonte há mais de 20 anos e, na gestão do prefeito Márcio Lacerda, definhou na Capital a política habitacional para famílias de baixa renda. Com isso, segundo os deputados, um contingente da população de Belo Horizonte tem optado pela ocupação de terrenos abandonados na cidade e na Região Metropolitana.
Somente na ocupação Rosa Leão, que fica na área conhecida como Granja Werneck, na divisa de Belo Horizonte com Santa Luzia, vivem cerca de 1.500 famílias. A ocupação Esperança, que também fica na Granja Werneck, estão outras 2 mil famílias. Na ocupação Vitória, que fica na mesma região, são outras 3.500 famílias. E na ocupação William Rosa, em Contagem, vivem outras 3 mil famílias.
Foram convidados para a reunião os procuradores de Justiça Afonso Henrique de Miranda Teixeira, Epaminondas Fulgêncio Neto e Gisela Poterio Santos Saldanha; a promotora Cláudia do Amaral Xavier; a defensora pública Cleide Aparecida Nepomuceno; o assessor da Comissão Pastoral da Terra, frei Gilvander Luís Moreira; e o integrante da equipe de transição do governador eleito Fernando Pimentel, Helvécio Miranda Magalhães Júnior.