Frutas ficam 2,77% mais caras em Belo Horizonte

Preços de legumes e verduras recuaram, constata Procon Assembleia.

10/10/2014 - 13:59

Uma pesquisa de preços nos sacolões de Belo Horizonte, feita pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), mostra leve recuo nos preços de legumes e verduras em outubro, em comparação com o levantamento de setembro. Por outro lado, as frutas ficaram, em média, 2,77% mais caras. Os preços de 58 produtos foram pesquisados entre os dias 6 e 7/10/14 junto a 39 estabelecimentos da Capital.

Já legumes e verduras diminuiram de preço. Os legumes passaram a custar, em média, 0,12% menos em relação à pesquisa anterior e as verduras ficaram 0,38% mais baratas. Mas o consumidor precisa ficar atento porque, entre esses produtos, houve altas significativas, como no caso do tomate, que aumentou 17,18%, e da couve-flor, cuja alta foi de 13,12%. No grupo das frutas, os maiores reajustes ocorreram no preço do limão Taiti, com 16,23%, e da laranja Bahia, com 14,49%. Já os principais itens que puxaram a média de preços para baixo foram a batata (-12,59%), a cebola (-8,67%), a manga Tommy (-16,64%) e a melancia (-9,56%).

Carnes – O Procon Assembleia também pesquisou o comportamento dos preços da carne em 39 açougues de Belo Horizonte. Dos 37 cortes pesquisados, 25 ficaram mais caros e 11 mais baratos. O único a não sofrer variação em seu preço médio foi o filé-mignon. Esse levantamento também aconteceu nos dias 6 e 7/10/14.

Entre os itens bovinos, as maiores altas ficaram por conta da picanha (1,67%) e do cupim (1,46%). O pernil suíno com osso subiu 4,17% e o coração de frango ficou 2,23% mais caro. Em contrapartida houve reduções nos preços da costela bovina com osso (-3,44%), da bisteca (-3,05%) e da sobrecoxa (-2,54%).

O levantamento mostra ainda variações significativas de preços para o mesmo produto entre os estabelecimentos. Para a linguiça de peito de frango, por exemplo, foi encontrada uma diferença de 185,84%. No caso da sobrecoxa, a variação é de 167,04%. O suã especial, cuja qualidade também varia muito entre os açougues, registrou diferença de 161,67%. No caso dos cortes bovinos, os destaques foram para a costela com osso (83,47%) e a picanha (71,92%).