Preços em supermercados aceleram em setembro

Pesquisa do Procon Assembleia confirma alta em itens de alimentação, higiene e limpeza.

03/10/2014 - 13:05

Produtos de alimentação e higiene, depois de terem registrado deflação em agosto de 2014, voltaram a subir em setembro, enquanto os artigos de limpeza mantiveram o comportamento de alta já verificado. É o que mostra pesquisa de preços de supermercados realizada entre os dias 1º e 2/10/14 pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O levantamento reúne os preços de 160 produtos em 16 estabelecimentos de Belo Horizonte e região metropolitana.

Consulte a pesquisa completa de preços de supermercados.

A alta para os produtos de alimentação foi de 0,54% em relação à última pesquisa, feita exatamente um mês antes. Dos 106 itens analisados, 65 ficaram mais caros e 41 mais baratos. O levantamento mostra que o comportamento dos preços de determinados produtos não tem uma tendência clara, oscilando para baixo ou para cima dependendo da marca. Arroz, feijão, café, farinha de trigo, fubá e leite são exemplos disso. Somente no item açúcar houve queda de preço em todas as marcas pesquisadas.

Já entre os produtos de higiene, a alta média chegou a 3,04%, sendo que, dos 21 itens analisados, 15 ficaram mais caros e seis mais baratos. Uma marca de papel higiênico chegou a subir até 9,41% em relação à pesquisa anterior, enquanto um shampoo encareceu 7,61%. Por outro lado, houve deflação em determinadas marcas de sabonete e de shampoo.

Dos 33 produtos de limpeza presentes na pesquisa, o aumento médio chegou a 1,06%, com 19 itens ficando mais caros e 14 mais baratos. Cinco das seis marcas de sabão em pó analisadas ficaram mais em conta. Nos demais produtos, assim como entre os alimentos, houve variações positivas e negativas, dependendo da marca.

O consumidor deve ficar atento para a diferença de preços entre produtos iguais. Dependendo do estabelecimento pesquisado, essa variação pode beirar os 100%. O pacote de um quilo de farinha de mandioca Pink torrada custa entre R$ 3,58 e R$ 6,99, uma diferença de 95,25%. No caso do vinagre, ela chega a 87,77%. Superam os 80% também as variações nos preços do tempero tipo alho e sal e da água sanitária.