O Assembleia Debate desta semana discute como garantir às mulheres partos com assistência humanizada, em que elas podem optar por métodos alternativos para aliviar a dor e intervenções médicas são mínimas. De acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz, 52% dos bebês nascem por cesariana no Brasil, número bem acima da recomendação da Organização Mundial da Saúde, que é de 15%. Outro estudo, feito pela Fundação Perseu Abramo em 2010, mostra que uma em cada quatro brasileiras sofre algum tipo de violência no atendimento ao parto, como abuso físico, falta de privacidade ou agressão verbal.

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O programa da TV Assembleia debate quais são essas formas de violência obstétrica e os direitos não só das mulheres, desde o pré-natal até o pós-parto, mas também dos recém-nascidos. São analisadas políticas públicas necessárias para o tratamento humanizado e desafios para melhorar a qualidade desse atendimento no Estado, tanto na rede pública quanto na privada.

Os convidados para discutir esse assunto são a 3ª vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, Cláudia Navarro, que é médica, ginecologista e obstetra; a enfermeira obstetra do Hospital Sofia Feldman, Ana Paula Valerini; a vice-presidente da ONG Bem Nascer, Daphne Bergo Paiva, que também é doula e psicóloga; e a apoiadora da Rede Cegonha, médica obstetra do Hospital Risoleta Neves e do Instituto Nascer, Gisele Maciel.

Reprises - O Assembleia Debate será reprisado na quinta-feira (21), ao meio-dia; no sábado (23), às 22h30; no domingo (24), às 13 horas; e na segunda-feira (25), às 23 horas.